HELENA

Esse post é um grito para Helena Sithy.

"Come out, come out! Wherever you are".

Conversando com minha amiga W.Zibetti, lembrei de Helena em um relance. Perguntei a Wal se ela havia tido notícias da jovem nos últimos tempos, mas disse que o último contato foi há dois anos.

Helena, como muitas Helenas de Manoel Carlos, marcou minha vida.

A conheci quando eu tinha 18 anos pelas andanças na web, gastando o pouco de conhecimento que eu tinha de inglês, música, poesias. Helena devia ter seus 14/15 anos, se não me falha a memória. Ela foi a primeira adolescente super culta que esbarrei por ai.

Viciamos em trocar informações sobre livros, músicas, ocultismo. Ela me fez gostar por um breve período de jogos pela internet. Aprendi a gostar de ler. Na verdade eu viciei. Chegamos escrever Desdêmona juntas. O livro nunca foi para frente. Mas a história era muito boa viu? Suguei cada energia mental de Helena. Acho que por conta disso ela foi se esvaecendo de minha vida. Teve um período que ela ressurgiu como Phoenix, assim, das cinzas. Confesso que não foi a mesma coisa, porém o respeito e um sentimento de gratidão nunca saíram de meu peito, e novamente Helena se foi. Dessa vez não sei se voltará. Esse texto é para você, se estiver me lendo, assim, às escondidas. Quero deixar claro que nunca me esqueci do seu incentivo, das trocas de informações e até das cartinhas. Mande lembranças para sua mãe, e sim, eu me lembro da dona L.

Escreva-me. Já faz tanto tempo...

msglima@yahoo.com

Gabriella Gilmore
Enviado por Gabriella Gilmore em 09/05/2014
Código do texto: T4800663
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