CARTA ESCRITA NA PONTA DA AGULHA DA OVERDOSE AO DROGADO ANÔNIMO
CARTA ESCRITA NA PONTA DA AGULHA DA OVERDOSE AO DROGADO ANÔNIMO
Jacarei, 02 de junho de 2013.
Não sei nem como chama-lo, amigo, colega, conhecido, vítima, coitado ou idiota; Talvez, o ultimo adjetivo represente melhor o que você representa, ou talvez deva chama-lo de vírus, apenas isso vírus.
Caro vírus será que você entrou nessa por causa de sua família que sempre lhe diz “sim”, então por que não aproveitou os “sins” e não fez algo de construtivo a você e as pessoas ao redor de você? Não tiro a parcela de culpa dos pais omissos, mas o destino de ter entrado por esse caminho coube apenas a você. Assim como você outras pessoas receberam muitos “sins” e não trilharam por este caminho. Então a culpa é de sua família ou sua?
Você deve estar se questionando que você cresceu e não soube nada e continua culpado a sua família. Acorde. Você é peso morto para a sociedade. Você é a infelicidade para os pais que sempre disseram sim.
Você pode ser a face do outro lado da família que negligencia os filhos. Há quantos negligenciados e órfãos que não viraram vírus sociais?
Amizades? Lamento informar você não é vírus, é pior que isso você é “merda” de vírus, se os amigos se matarem você se matará também? É o que você esta fazendo está se matando e matando as pessoas ao seu redor, pois o vírus social mata os sonhos de muitos, faz muitos chorarem, esquecem-se dos pais, filhos e amigos. Esquecem-se dos amores e trocam os amigos, no principio por vergonha pelo vicio, depois porque a transformação de vírus já ocorreu.
A culpa caro vírus de você ser um vírus social é apenas sua, vejo diariamente sua face em esquina pedindo moeda, nos bares com rinites do desinfetante do banheiro, nos bancos da praça e causando mal para os não vírus, para as pessoas de bem.
Agora eu pergunto a você:
Qual a solução que você dá para nos humanos normais contra você?
Atualmente apenas esperamos que você sofra uma overdose letal e deixem de ser um peso morto para a sociedade.
Então, ACORDE, talvez ainda haja tempo.
André Zanarella