as vezes que te vi.
Me senti meio Manuel Bandeira com você. Na primeira vez que te vi, basicamente nada vi. A não ser uma pessoa que tinha amigos em comum comigo, que não era de falar muito e que aparentemente também não tinha me visto além do que era totalmente visível.
Na segunda vez que te vi, foi diferente, eu meio que vi seus olhos verdes pela primeira vez. E seu sorriso me pareceu tão bonito e singelo. E enfim eu reparei nos seus cachinhos de anjo, e como eles balançavam toda vez que o vento batia neles. Meio que te vendo pela segunda vez eu te vi de verdade como se fosse a primeira.
Na terceira vez que te vi, teria sido impossível não ver. Você cantou Coldplay comigo “you know i Love you so.” E eu vi além de tudo que você também toma água de coco, que também gosta de alface e que também dança sentado na cadeira quando toca uma música que você gosta.
Em resumo: na terceira vez que te vi, eu desejei não ver mais ninguém naquele momento. Eu vi que tínhamos tanto em comum que poderíamos ser gêmeos... almas gêmeas, com certeza.
E na quarta vez em que te ver? Que será que verei? Será que verei alguma coisa, ou enfim os céus se fundirão com a terra e o espírito de Deus, eu verei pairar sobre as águas?