Convivendo com a saudade

Começo esta carta falando sobre a convivência com a saudade, ela não é fácil, quem já perdeu um amor sabe do que estou falando, quem passa dias lembrando desse amor mesmo sem querer, um gesto, uma palavra, uma mania que você vê em alguém e lembra daquele amor.

É quando você sabe que aquilo jamais voltará, quando você p perde para a morte.

não estamos preparados para isso, ninguém quer perder alguém para sempre. não é fácil perder quem amamos menos ainda quando esse alguém é tão próximo de nós.

Casamos com a ideia de felizes para sempre, de construir família e enraizar laços para toda a nossa vida. Mas quando o destino nos pega de surpresa. com a noticiá que nunca imaginamos viver. Uma mudança de vida a qual não queríamos, o que fazer diante dos fatos?

Chorar o tempo que precisar e seguir em frente, sim mas isso não quer dizer que não dói esquecer do que viveu é impossível seriamos doentes se diante de um fato desse negássemos a dor passando a ignora-la.

Pois bem o fato é que sinto, falo do que conheço e convivo dias e noites entra ano e sai ano, a dor corroí por dentro e queima, a lágrima ainda insiste em cair por mais que eu diga não, ela ainda cai me sinto impotente por não poder mudar os fatos a morte é cruel eu a conheci e não gostei de tela conhecido, não posso mudar esta situação tenho que respirar fundo enxu-las olhar para as pessoas e sorrir pois a vida seque quando tudo que eu queria era poder estar com ele, abraça-lo sentir seu perfume, dormir juntinho criar nosso filho dar e receber seu carinho ouvir sua voz , impossibilitada de mudar os fatos vou seguindo adiante dia pós dia lembrando do seu jeito, do seu olhar, criando nosso filho com muito amor por mim e por ele ensinando que precisamos ser fortes e nem tudo poder ser do nosso jeito, vendo ele crescer se desenvolver educando com amor. vou deixando aqui o meu desabafo com a esperança de que dias melhores virão.