Paixão + Fraternidade = Amor
Salvador, 18 de março de 2014
Venho por este documento, expressar meus sentimentos, dos quais fazem parte do meu corpo que brota na chuva do meu ser e evapora nas aspirações da vida, e torna-se liquido ao contempla-la aos primeiros resquícios da sua beleza.
Eu me questiono com bastante intensidade como eu consigo ter uma formula tão paradoxal, mas tão real do que sinto sobre sua senhoria. É como chocolate salgado ou calmaria num pulo de paraquedas. Sendo assim a equação amorosa dessa pulsação que explode e renasce numa velocidade improvável onde funde a frustação e admiração é da seguinte maneira:
Paixão + Fraternidade = Amor
Tento, alento, me detenho, mas não consigo compreendê-la, és uma mistura tão magnifica que fico me perguntando “Qual o mistério que transborda nessa mulher?”. Tu me disseste que é formada por duas personalidades, mas vejo tantas individualidades que formam a criatura divina que a senhorita é composta, que me resta apenas admira-la. Observo seu jeito e vejo quando me presenteia com seu sorriso safado, tímido e belo; Seu corpo responde aos meus olhares com um desdém provocador perfeito que flutuo na sua sensualidade significativa.
A senhorita é uma mulher firmada na sua timidez eminente, mutua-se numa mulher madura com uma feminidade imponente, ao mesmo tempo transformando-se numa romântica presente com a sua teimosia persistente misturado a sua frieza incandescente e termina sendo a menina fluente. Argumentos que comprovam a misturas de característica que a tornam tão apaixonante e misteriosa. Você é merecedora de alguém a sua altura.
A senhorita obtém um D.N.A fraternal. Fico maravilhado com este seu aspecto. Até este momento me deleito, pois temos relações sociais mesmo sendo um (in)feliz apaixonado. Talvez ignore meu olhar, minhas manias e minhas loucuras. Talvez você tenha pena de mim. Talvez você goste da minha amizade, mas o que eu sei de verdade que tu és pra mim uma irmã primogênita. A senhorita me ouve, escuta meus desabafos, minhas loucura, sempre me aconselha, o seu tratamento perante a mim é semelhante a um irmão querendo proteger ao seu consanguíneo caçula. Por isso sinto-me em divida, pois a senhorita não me dá espaço para um ato reciproco, portanto o que me resta é presenteá-la sempre que possível e dizer com a maior sinceridade que existe em minha alma: EU TE AMO. Mas não apenas em tipografias ou vocábulos orais, digo em ações concretas, pois tu és meu tesouro simbólico, minha oitava maravilha do mundo, minha alegria reconfortante, minha irmãzona querida. É a vida e suas complexidades, é o amor e suas ligações perigosas.