A espera
A espera estava ela, moça bonita de vestido de chita, trança no cabelo e pele bem macia. Todos os dias na janela de sua casa espera ansiosa a chegada de seu amado, que um dia partirá para uma guerra que não era sua. A moça bonita não se derrotava, quando sua espera não havia vitórias, esperava o dia seguinte para outra vez ficar a janela com seu vestido de chita a espera de seu amado. Outro dia de espera e lá estava ela linda como sempre a esperar... Dessa vez alguém chega, mas ao cair suas lágrimas molhando sua pela bonita percebia que não era seu amado, mas sim um mensageiro que trazia a seguinte mensagem: -"Senhorita Rosa, trago aqui esta carta do senhor José Luís para a senhorita." Na carta estava escrito assim. “- Formosa Rosinha, eu não consegui chegar a tempo de ver seu lindo rosto, a me esperar”... Tive que partir para outro lugar, aonde daqui a um tempo chegará também, mas quero que saiba que guardo comigo a lembrança de seu doce rosto, do seu vestido de chita e de sua pele macia e nunca irei deixar de te amar. E como você, irei te esperar, nos portões do céu ansioso a te encontrar.
De seu amado José!
Nair Almeida