Lamúrias do divórcio

Lindo como as pessoas casam e focam a vida numa pessoa só, busca o isolamemto quase que imperceptível e vive num mundinho medíocre do tipo rainha do lar e mulher de família.

É duro nos motivos pelos quais adotou este estilo de vida, amar e chorar por alguém é tão válido quanto plantar bananeiras, no fundo é só você e seua sentimentos mesmo porque o outro criou asas e voou e na real não se consegue precisar em que momento essas asas começaram a ser utilizadas, pois você estava tão atolada de afazeres domésticos que nem deu conta do universo que girava em torno do seu mundo tolo.

O fato é que agora existe o tão temido divórcio e a figura de mulher abandonada paira no pensamento, até aí tudo bem...afinal não se pode garantir nada em termos de relacionamentos...coração é terra de ninguém. Mas o que vai doer mesmo é a dor de ser trocada...porque sua vida foi sacrificada, muitos obstáculos foram vencidos, uma história de décadas foi construída e alguém sopra tudo que desmorona feito areia fofa. Soa como injusto. ..pode até ser que seja, vai saber... e esse sopro veio de uma moleca, completamente descompromissada, chega a ser revoltante, mas não é. ..isso é a vida. Foram os caminhos traçados que culminaram em tudo isso e mais um pouco.

O que temos agora são registros de lamúrias que me provocam gargalhadas adoráveis, revivo cada detalhe que acontecia simultaneamente e agradeço por não ser careta, agradeço por pensar em mim em todos os lugares do pódio.

Dizer adeus quando se quer dizer: vamos conversar? Isso é muito útil. ...tão útil. Que deveria ser até protocolado.

Sabe quando seu discurso vai mudar? Nunca! Viver amarrada a.um passado fracassado revivendo a adolescência é nada além de nostálgico. O ciclo precisa continuar, confesso que vai ser mesmo muito difícil alguém se interessar por alguém tão fora de.contexto, mas ressuscite o velho ditado do chinelo velho para um pé cansado e vá à luta!

Não se toleram lamúrias por muito tempo ou você muda ou a vida muda você.

Menina dos Damascos
Enviado por Menina dos Damascos em 08/02/2014
Código do texto: T4682801
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