Meu pequeno ser
Lembro daquela noite à beira do rio.
Duvidei seriamente que iria te escrever uma carta no dia seguinte. E olha que nunca fui de ignorar um olhar mais profundo para belos olhos.
Se soubesse, teria me sacrificado há mais tempo. Mas quis o destino que naquela noite, e somente naquela noite, você iria surgir do nada.
Você que sempre esteve debaixo do meu nariz nunca me dirigiu a palavra. Naja do deserto. Ser repugnante, que nunca percebeu que eu jamais iria te olhar novamente.
Confiei em ti. De tei minha amizade. Apresentei meus erros. E como você me retribui? Com verdades jogadas na minha cara que mostrava o quanto eu ainda estava na barriga da minha mãe.
Desculpa meu pequeno ser. Estou apenas olhando a foto que não tiramos. Os risos que não compartilharemos. A saudade que vai se formar quando você se for. Do nada você surgiu, para o nada você irá ser feliz. Mais algumas fichas e eu prometo que te esqueço. Mais algum amor e eu te juro que chorarei pelo telefone. E tudo isso porque eu só queria ter conhecido a vida sob seu olhar compenetrado. Porém, o máximo que consegui foi ficar lamentando a falta de sorte dos homens.
Vampira maldita. A noite é seu parque de diversões. Não olhe para trás com desamor, e sim com a esperança de um.futuro promissor.
Tenha certeza que eu vou com você. E quando eu voltar, pretendo ter menos coisas para aprender, e muito mais para ensinar.