Matar a Sede

Ontem eu vi você no mercado... Lá naquele onde se vendem cores e perfumes perfeitos.

O que era aquilo que você comprava ?

Perdão, acredito que sua aparição por ali não era por outra coisa a não ser o gosto por tudo o que é belo e bom...

Também vi o louco que dançava sem a vergonha onde enganchamos máscaras de baile conforme a música. Ele parecia flutuar nos corredores e não buscava as coisas que ali estavam, apenas vivia o momento de beleza e gratuidade.

Quero voltar naquela feira feliz e perene. Quero vê-la sorrindo para mim e garanto que não irei perder a oportunidade novamente...

Do louco quero a fórmula do desprendimento e de você quero, em par, matar a sede no deserto quente ...

Marcos de Castro Palma
Enviado por Marcos de Castro Palma em 22/01/2014
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