diário atrasado

Ainda não é hoje que publico a primeira parte de um conto, a ideia também é tudo menos assombrosa, embora dela não tenha desistido.

Data de antes-de-ontem.

Escrevo que escrevi, deste modo já nada obsta a... ir dormir. Claro que gostava de escrever um verso, sentir como as palavras

vêm respirar à superfície

como mamíferos aquáticos

para de novo mergulharem

levando o ar nos pulmões

Não devias ser tão atraente como és, nem conseguir olhar dentro de mim como olhas. Assim seria se a vida não fosse como os animais que somos, capaz de fazer valer a sua vontade.

Ficas a saber já ser este facto aceite por mim com naturalidade, cabe-te pois decidir o que vamos fazer para der(a)amar.

Quero emprenhar-te de felicidade, mais felicidade, felicidade, e mais felicidade. Quando vamos de Lua de Mel?

R

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 31/08/2005
Reeditado em 01/09/2005
Código do texto: T46525