A dança que às vezes acaba em luta.
6:30 da manhã...
O sol saindo e eu ali sentada na areia descansando um pouco depois da caminhada.
Enquanto meu esposo dava uns mergulhos, eu observava as ondas.
Observava o seu movimento de ir e vir. Ela nunca fica, vem e volta numa dança de movimentos repetitivos. E nesse movimento ela foi me embalando nas minhas lembranças.
Triste é claro, mas me fez voltar no tempo.
E a dança das ondas me fez lembrar do dia em que ela mesma quis me levar, não sei pra onde, mas quis.
E eu lutei com ela pra ficar, e nessa luta eu quase perdi a força.
Fincava meus pés na areia pra que ela não pudesse me levar, eu não queria ir, não era hora ainda. E ela teve que respeitar a minha luta por não ir.
O barulho do meu coração batendo forte se misturava ao dela quando vinha e voltava.
E de repente, acho que outra onda se compadeceu de mim e quando veio na sua dança rítimica me empurrou para a areia me ajudando a me desvencilhar da outra que queria me levar.
É impressionante como elas são fortes, elas nos envolvem na sua dança e vai nos puxando, nos puxando, e quando nos damos conta já estamos envolvida na sua dança. E nesse vai e vem dançamos com elas, mas depois começa a luta.
A luta para ficar na areia, é isso, você acha maravilhoso o vai e vem das ondas, o barulho que ela faz. Mas o que você quer mesmo é ficar na areia. Na areia é seguro, é onde você finca os pés.
E naquele momento ali sentada eu agradeci àquela onda que me empurrou para a areia. Não sei qual foi, inútil procurar por ela. Nesse momento pensei... Ufa! Que bom que o mar não é feito de uma onda só, Ele é feito de várias... Umas vindo enquanto outras já estão voltando. Assim como as pessoas na vida da gente. Enquanto umas estão chegando outras estão partindo num vai e vem sem fim.
E aquela onda que veio e me libertou daquela que estava indo e querendo me levar, eu vou guardar na memória assim como os bons amigos que passaram e já foram dando lugar para outros que chegaram.
6:30 da manhã...
O sol saindo e eu ali sentada na areia descansando um pouco depois da caminhada.
Enquanto meu esposo dava uns mergulhos, eu observava as ondas.
Observava o seu movimento de ir e vir. Ela nunca fica, vem e volta numa dança de movimentos repetitivos. E nesse movimento ela foi me embalando nas minhas lembranças.
Triste é claro, mas me fez voltar no tempo.
E a dança das ondas me fez lembrar do dia em que ela mesma quis me levar, não sei pra onde, mas quis.
E eu lutei com ela pra ficar, e nessa luta eu quase perdi a força.
Fincava meus pés na areia pra que ela não pudesse me levar, eu não queria ir, não era hora ainda. E ela teve que respeitar a minha luta por não ir.
O barulho do meu coração batendo forte se misturava ao dela quando vinha e voltava.
E de repente, acho que outra onda se compadeceu de mim e quando veio na sua dança rítimica me empurrou para a areia me ajudando a me desvencilhar da outra que queria me levar.
É impressionante como elas são fortes, elas nos envolvem na sua dança e vai nos puxando, nos puxando, e quando nos damos conta já estamos envolvida na sua dança. E nesse vai e vem dançamos com elas, mas depois começa a luta.
A luta para ficar na areia, é isso, você acha maravilhoso o vai e vem das ondas, o barulho que ela faz. Mas o que você quer mesmo é ficar na areia. Na areia é seguro, é onde você finca os pés.
E naquele momento ali sentada eu agradeci àquela onda que me empurrou para a areia. Não sei qual foi, inútil procurar por ela. Nesse momento pensei... Ufa! Que bom que o mar não é feito de uma onda só, Ele é feito de várias... Umas vindo enquanto outras já estão voltando. Assim como as pessoas na vida da gente. Enquanto umas estão chegando outras estão partindo num vai e vem sem fim.
E aquela onda que veio e me libertou daquela que estava indo e querendo me levar, eu vou guardar na memória assim como os bons amigos que passaram e já foram dando lugar para outros que chegaram.