“EU NEM IMAGINAVA”.
Eu não confessei o meu amor por ti, enquanto dançávamos, falamos coisas banais, você desabafou comigo... E eu sofria enquanto você falava de outro alguém; senti-me um tolo quando a festa acabou, senti-me ombro de consolo... Mas foi bom ter-te em meus braços, mesmo como amiga, mas eu senti o teu calor, a tua voz sussurrando em meu ouvido; mas quanta vontade dá de beijar-te, de ser sincero contigo... De falar do meu amor.
Hoje você me liga, e diz que quer encontrar-se comigo, será que terei forças para segurar esse segredo? Sinceramente eu espero que não, que eu rompa esse silêncio... E confesse o meu amor.
Quando fui ao encontro contigo, você estava tão linda! Que foi difícil me segurar, mas quando saímos pro jardim, que estávamos de mãos dadas... Quando eu me sentei naquele banquinho... E não sei se porque não tinha outro banco... Ou porque, você sentou na minha perna... Quanta imaginação me veio; coisas bonitas... Coisas não tão de amigos, mas eu me surpreendi quando você me beijou... Você estava tão determinada! Nem parecia você.
Ah! Aquele beijo me deixou louco! Então eu te pedi desculpas, foi ai que você me disse que estava se apaixonando por mim.
Agora eu estou sonhando acordado, estou beijando a tua foto, e na minha imaginação estou beijando você.
Amanhã eu vou te encontrar, mas já serei seu namorado... Eu não vejo à hora... De o outro dia nascer.
Antonio Hugo.