Carta para o poeta.

Uma carta para o meu poeta favorito.

Uma carta para o meu poeta.

Eu li todas as cartas que me mandou.

Muitas nem eram endereçadas a mim.

Senti ciúmes, nem sei porque, dessas

amadas e admiradas descritas.

Li cartas que referiam ao seu cotidiano.

Li cartas muito tristes. Eu te li nas suas

cartas.

Cartas que mostram o coração, sem

pudores, corajosas.

Cartas sem esperanças...

E eu apareci.

Fico muito lisonjeada com suas últimas

cartas.

Todas falando sobre nós.

Muitas, muito bonitas, inspiradas, outras

nem tanto...

Um poeta precisa ser livre.

Livre para mostrar os seus sentimentos,

livre para descrevê-los.

Não pode sentir medo das palavras e das

suas repercussões.

Sinto você com medo das palavras...

Pode ser que eu reaja mal, pode ser que

fique constrangida, talvez te mande pro

inferno, talvez te assuste.

Mas você escolheu ser poeta.

Seja sincero com você.

Mil beijos estalados e um abraço gostoso,

saudável e adulto!

Outubro de 2012.

Autor desconhecido
Enviado por Paulinho de Cristo em 08/12/2013
Código do texto: T4603483
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