A menina que contava estrelas

Essa menina que tu vê não sou eu

É a sombra do que Sobrou de mim

É um corpo que já não se sente;

Já não se faz presente

Foi esquecido na esquina

Já não existe um abrigo seguro para ela

Ela não sabe oque é vida

Se revoltou com o mundo muito cedo,

Já não sente, e quando sente não é bom.

Ela sabe que perdeu algo que não volta,

A própria alma

Perdeu muito nova o seu sentido

Ele se foi Como as lagrimas,

É as lagrimas começam a brotar

É no fundo da sua alma cicatrizes

Coisas que não vão curar

Uma aparência pálida.

A rouquidão em sua voz,

Suas palavras de solidão

E uma vida na escuridão

A sensação que se sente ao vê-la e de dar pena,

A menina que contava estrelas

Seus olhos tristes a candena

E em seu corpo marcas de uma sobrevivente, mais um corpo.

Lúh S
Enviado por Lúh S em 30/11/2013
Código do texto: T4593581
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