A menina que contava estrelas
Essa menina que tu vê não sou eu
É a sombra do que Sobrou de mim
É um corpo que já não se sente;
Já não se faz presente
Foi esquecido na esquina
Já não existe um abrigo seguro para ela
Ela não sabe oque é vida
Se revoltou com o mundo muito cedo,
Já não sente, e quando sente não é bom.
Ela sabe que perdeu algo que não volta,
A própria alma
Perdeu muito nova o seu sentido
Ele se foi Como as lagrimas,
É as lagrimas começam a brotar
É no fundo da sua alma cicatrizes
Coisas que não vão curar
Uma aparência pálida.
A rouquidão em sua voz,
Suas palavras de solidão
E uma vida na escuridão
A sensação que se sente ao vê-la e de dar pena,
A menina que contava estrelas
Seus olhos tristes a candena
E em seu corpo marcas de uma sobrevivente, mais um corpo.