Carta de Adeus.
Certa vez, vi em um filme, a cena em que uma menina perguntava a um desconhecido onde está o Amor.
Amor no sentido de sentimento, bonito, feliz de se ver. Aquele Romantismo ao qual não vejo hoje em dia, a não ser em programas de televisão para aumentar a audiência de pessoas carentes.
Onde foram para o respeito? As flores? O Bom Dia? Aquele sorriso feliz em ouvir a voz da pessoa amada?? Cadê?
Utopia, talvez.
Não que seja para cobrar algo de alguém. Mas quando se tem algo verdadeiro, não há cobranças, há apenas o sentimento, aquele de mostrar ao mundo que temos alguém importante ao nosso lado.
Algumas pessoas perguntam o porquê não penso em ter filhos. Mas na verdade, eu penso sim! Mas também penso se vale a pena ter alguém para dar a esse mundo. Vale a pena???
Quando o meu filho nascer, vou ensiná-lo o que é Amor de verdade, não aquele que se diz sofrer pela pessoa supostamente amada, pois o Amor de verdade não existe sofrimento, existe reciprocidade. Existe companheirismo, amizade, afeto, compreensão, FIDELIDADE, Valor.
Nada que obtenha com o “valor” da suposta beleza exterior. Não! Deixemos de ser hipócritas, essa tal beleza subsistirá até quando? Uns 30 anos talvez????
Triste é ver que hoje, infelizmente, o capitalismo fala mais alto.
Eu poderia escrever eternamente sobre... Mas não irei.
Apenas acho que quando o Amor é verdadeiro, não existe desconfiança, não existe sofrimento. Quando o Amor é de verdade, é benigno, não tem mal que o corroa, há perdão, há esperança de dias melhores. (e há palpitação do coração, de verdade!)
Todo dia de manhã é um bom dia para um novo recomeço.