Liberto amor.
Foste afinal despertada, liberta das amarras que te aprisionavam a alma. As asas ruflando de par em par , rompendo os infinitos vales de seus medos, horrendos e obscuros sonhos deixados para trás.
Da armadura despistes afinal, e liberta tua alma expos ao sol que aqueceu tua alma ( e tanto temias essa luz e esse intenso brilho), sentiste afinal o vento a balançar os cabelos amarelados , respiraste um ar que tanto sonharas e aos braços do amor finalmente entregaras.
Amas afinal um amor que aprisionaras calado, silencioso e surdo.
E calma, tua ânsia em meu dorso , meu corpo por ti profanado e teu silêncio violado por gemidos e sussurros me dominam , calam minha voz em teus beijos.
Tú, a fera acuada por teus vazios e eu, o silêncio de tua ausência acompanhada e fria.
Conquistador sem conquistas ou glorias sou de ti propriedade e premio, suave e manso entregue à teus caprichos e vontades , teus beijos me são por recompensas.