RJ Rio de Janeiro
Novembro 2013
Camarada Companheiro Conterrâneo Ciro Fonseca:
Faz tanto tempo que não tenho certeza do ano em que aconteceu. Na tentativa de lembrar o ano do acontecido usei a teoria da relatividade me fazendo perguntas. Ao me perguntar se na época do acontecido eu já era o orgulhoso pai de minha filha lembrei que não, na época do acontecido eu nem conhecia a futura mãe de nossa amada filha. O acontecido aconteceu antes de 1980, ano em que conheci a futura mãe de nossa amada filha. Deve ter acontecido em 76 ou 77 ou 78.
Naquele dia precisei ir a Ilha do Governador tratar de um assunto que não posso e não devo revelar. Vai que o assunto demorou pra caramba pra chegar aos finalmentes e sái de lá tarde pra caramba. Ao sair fui avisado que se perdesse o ônibus das 23H e 55M eu só pegaria outro as 05h. Peguei o ônibus, para Bonsucesso, onde pegaria outro pra minha casa na época do acontecido. Cansado estava. Cansaço pelo dia de trabalho somado ao cansaço do assunto que não posso e não devo revelar. E foi por causa da canseira que me sentei na soleira da porta fechada do mercado. Não fazia a menor idéia da hora em que o ônibus apareceria. Veja só, lembrei agora mesmo que fazia muito calor naquela noite madrugada.
E foi aí que senti a coceira no pescoço, e foi aí que fui coçar o pescoço, e foi aí que a barata baleia saiu do meu pescoço para minha mão, e foi aí que dei um baita vexame na praça que felizmente estava às moscas. Que eu saiba ninguém viu meus saltos e pulinhos. Não lembro a hora em que cheguei em casa, não lembro se naquele dia eu trabalhei ou se não era dia de trabalho, não lembro o nome da pessoa com quem tratei de um assunto que não posso e não devo revelar la na Ilha do Governador, mais não esqueço a puta da barata.
Grande abraço companheiro camarada e conterrâneo Ciro.
PS: Desconfio que depois das coisas que você falou sobre as mulheres da Dinamarca sua patroa não vai deixar nós í pra terra que não tem barata.
Novembro 2013
Camarada Companheiro Conterrâneo Ciro Fonseca:
Faz tanto tempo que não tenho certeza do ano em que aconteceu. Na tentativa de lembrar o ano do acontecido usei a teoria da relatividade me fazendo perguntas. Ao me perguntar se na época do acontecido eu já era o orgulhoso pai de minha filha lembrei que não, na época do acontecido eu nem conhecia a futura mãe de nossa amada filha. O acontecido aconteceu antes de 1980, ano em que conheci a futura mãe de nossa amada filha. Deve ter acontecido em 76 ou 77 ou 78.
Naquele dia precisei ir a Ilha do Governador tratar de um assunto que não posso e não devo revelar. Vai que o assunto demorou pra caramba pra chegar aos finalmentes e sái de lá tarde pra caramba. Ao sair fui avisado que se perdesse o ônibus das 23H e 55M eu só pegaria outro as 05h. Peguei o ônibus, para Bonsucesso, onde pegaria outro pra minha casa na época do acontecido. Cansado estava. Cansaço pelo dia de trabalho somado ao cansaço do assunto que não posso e não devo revelar. E foi por causa da canseira que me sentei na soleira da porta fechada do mercado. Não fazia a menor idéia da hora em que o ônibus apareceria. Veja só, lembrei agora mesmo que fazia muito calor naquela noite madrugada.
E foi aí que senti a coceira no pescoço, e foi aí que fui coçar o pescoço, e foi aí que a barata baleia saiu do meu pescoço para minha mão, e foi aí que dei um baita vexame na praça que felizmente estava às moscas. Que eu saiba ninguém viu meus saltos e pulinhos. Não lembro a hora em que cheguei em casa, não lembro se naquele dia eu trabalhei ou se não era dia de trabalho, não lembro o nome da pessoa com quem tratei de um assunto que não posso e não devo revelar la na Ilha do Governador, mais não esqueço a puta da barata.
Grande abraço companheiro camarada e conterrâneo Ciro.
PS: Desconfio que depois das coisas que você falou sobre as mulheres da Dinamarca sua patroa não vai deixar nós í pra terra que não tem barata.