Eu te amo.

Meu eterno amado,

É com muita felicidade e ternura que venho registrar, por meio deste escrito, o conjunto de sentimentos que me acende o corpo nesse momento. Não é nada simplório, embora a simplicidade me banhe e, tampouco, avesso, por mais que a contrariedade me convide ao consenso. Talvez a nossa caminhada tão doce e amarga, silenciosa e gritante, conflituosa e amena, demorada e breve, comprove a loucura mais sã que me visitou.

Amo-te, meu querido. Isso é o amor. Sentir quando não se sente nada, andar quando não se muda de lugar, sorrir quando não se percebe o movimento dos lábios. Amar é existir. Existir e vivenciar os mais doces absurdos dos contrários que nos fortificam. E contigo a fortaleza me tomou posse, pois tu despertaste em mim o amor que outrora pensei que não existisse. Obrigada por cada palavra, cada silêncio, cada risada, cada sermão, cada carícia e, mais tantos cada's que não preencheriam esta singela carta.

És o meu porto seguro. És o lugar que me acolhe, quando o mundo se vira contra mim. És o meu aconchego, quando o desespero me bate à porta. És a caixa de lápis colorido que cuidadosamente pincela minha vida e rouba a imagem em preto e branco que me formava. Contigo eu sou o melhor que posso. Descubro em tua companhia a maravilha de me sentir acesa, quando há tantas razões para me apagar.

Agradecer-te parece pouco, todavia é o que vejo em meu alcance. Perdoe-me por isso, pois mereces bem mais. Enfim, quero que saibas, amado meu, que tens dado mais sentido e brilho a cada passo que tenho dado e, mais segurança em cada abraço que me proponho.

Sem mais palavras, ouso registrar ternamente o meu amor por ti. Amo-te de maneira extremada.

Beijo grandioso.

P.S.: Nunca solte minha mão.

Lee Lopes
Enviado por Lee Lopes em 20/11/2013
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