CARTA A ESTIMADA E CONCEITUADA EQUIPE DE COLEGAS DE TRABALHO

Recife, 30 de Outubro de 2013,

Saudações :

É com imenso prazer que lhe envio , virtualmente, esta carta.

Como de praxe o tempo que dispomos para eventuais diálogos

é muito pouco e menor ainda é a motivação para comentários a

toda essa parafernália de acontecimentos nesses últimos dias, bem

entendido, nesses últimos dias do calendário gregoriano, e não no sentido escatológico, pois bem, anteontem vocês viram toda aquela

barbárie lá em São Paulo Capital, precisamente do bairro do Jaçanã,

aquelas cenas terríveis de "manifestação" de crime de depredação do patrimônio público e privado, uma total agressão contra a dignidade

humana, a menos de oito meses de um evento mundial aqui no Brasil.

Que coisa !!!!!! Que absurdo !!!!!! Como eu estava assistindo a um

programa vespertino de jornalismo policial numa certa emissora da Televisão Aberta do Brasil, tive o privilégio, se é que possa dizer isto,

de presenciar, à distância televisiva, tudo ou quase tudo que aconteceu.

As chocantes imagens eram geradas ao vivo, mas causava-se a falsa

impressão de ser vídeo tape (VT) dado a prolixidade de qualquer reação a uma ação tão óbvia que ocorria, é como se tivesse vivendo aquele

suposto episódio que o poeta e cantador Raul Seixas, falava em uma

de suas músicas prá lá de ambíguas, já que eu não sou exegeta ,para classificar aquela divagação de "manifestação" de crime de profética,

mas que lembrava muito a música que talvez tenha o título de "O DIA EM QUE A TERRA, PAROU", só que com uma descomunal agravante contra os que buscam a dignidade com bandeira. A Terra teria parado, por um longo tempo apenas para as vítimas e visivelmente para as autoridades , entretanto , todos os atores e autores da "manifestação"

de crime , juntamente com os telespectadores, continuavam em tempo relativamente REAL(pois estamos em horário de verão). Lembrava, inclusive, os primórdio dos tempos em que não existia qualquer tipo de comunicação, quer seja por rádio(invento do italiano Guglielmo Marconi) quer seja por imagem de vídeo (TV) invento do russo Vladimir Zworykin

Quem tem condição de pagar seguro para proteger o seu patrimônio material num momento desse sofre menos , mas quem trabalhou de sol a sol para construir as coisas ,só que não tivera a condição de pagar à seguradora e de repente se depara com uma situação dessa natureza, tendo que assistir, não pela tv. e sim "in loco", os cometedores de "manifestação" de crime, é de enlouquecer o cidadão. Será que alguma autoridade ou instituição filantrópica os ressarciria?

Embora já se tenha visto cenas em filmes com essa ação e que gera uma GAMA de resignação, por parte de quem as assiste, porém , por fazer cerca de 2000 anos e a motivação é prá lá de justa, pois os mercadores estavam cometendo uma certa indignidade e impropério , fazendo do "TEMPLO" comércio...Só que os caminhoneiros e motoristas de ônibus estava trabalhando ,honestamente, acredito.

Tenham um ótimo bom dia.

luteixfil
Enviado por luteixfil em 30/10/2013
Código do texto: T4548231
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