Carta a Rosângela Martins
CARÍSSIMA AMIGA ROSÂNGELA MARTINS:
Hoje, depois de reler alguns textos (consideração) sobre os meus textos; deparei com um do dia 24/07/13, o qual me fez chorar muito, porque veio abrir uma ferida muito grande e dolorida na minha alma. Você falava do meu trabalho junto as pessoas que perderam os seus entes queridos e, com as minhas palavras consolavam os seus. Mas, minha querida amiga, neste momento onde eu poderia encontrar palavra para dar sentido, e encontrar consolo para mim mesmo? Porque no dia 13/10/13 perdi a minha filha, que deixou um buraco, um vácuo muito grade na minha vida e que não canso de me perguntar. E agora? Todas palavras que eu dizia para aquelas famílias não serve para mim também?... Acredite querida amiga, que está muito difícil! Dói muito. Então eu me lembrei e com muita saudade das palavras que você disse naquele texto. E acredite também que elas me ajudaram muito; como o peso que teve da minha comunidade; suas orações... Meu Deus como é bom ter amigos! Eu sempre digo que o amigo é aquele que sorrir quando você sorrir; que rir quando você rir; que oferece o ombro quando você chora! Nunca se separam; apenas seguem caminhos diferentes.)
Bem, minha querida amiga eu tenho dúvida se você vai ler este texto; mas agradeça se o ler, por que eu pensei muito na sua amizade; Deus a abençoe, e espero que não tenha acontecido nada de grave com você, com sua saúde. Mesmo porque eu me lembro de umas palavras que você disse em um dos últimos textos, cujo assemelhava com o que disse a sua amiga Nete de Fiore. Está tudo bem, tudo vai resolver. O que está bem? O que vai resolver? Eu ainda espero saber o que realmente aconteceu, mesmo porque este foi o último contato que tivemos; dia 24/07/13.
Beijooooooooooooooooooooossssssssssssssssssssssss respeitosos e saudosos!