Polly hundson
Polly Hundson
Polly Hundson, criação de Ana Maria; ambas são muito diferentes, não competem, mas se completam.
Polly nasceu de tia Polly, tia da Pollyana; personagem do livro Pollyana de Eleanor H.Porter.
Por que Polly e naõ Pollyana?
Pollyana é uma menina ingênua, altamente otimista que conquista as pessoas,com o jogo do contente.
Polly é o lado mais reservado, silencioso, embora sistemática a identificação,com Ana Maria, deu-se de forma acentuada, no que
se diz respeito trabalhar com as diferenças, o oposto, tecendo identidades.
Polly escreve o que lhe compete, joga com as palavras, parte do cotidiano, mistura drama, ficção, humor o real e o imaginário.
Aprecia comer biscoitos de maisena com chá,sentada no sofá,
Assistindo qualquer programa de televisão, no qual nem presta muita atenção.
Ana Maria prefere café sem leite, sem biscoitos, segundo ela o chá altera sua pressão.
Ambas não dialogam muito, a não ser para brigarem pelo computador.
Polly independente não traz a marca do romantismo, nem apegos, o hoje é seu tempo.
Admiradora de Clarice Lispector, embora suas primeiras leituras tenham sido obras de Cecilia Meireles, Machado de Assis.
Encontrou-se com o pequeno príncipe de Saint Exupery , em alguns momentos, sentiu-se a rosa do príncipe; Chorou quando descobriu
Que existiam muitas apreciadas por ele em pontos diferentes
Não adota um estilo, não gosta de seguir regras.
Ana Maria fala bastante e na maioria das vezes não ordena as ideias, e isso a Polly não suporta, segundo ela falar demais constitui grave obstáculo á reflexão.
Uma tem família, a outra não
Uma tem amor, a outra não.
O amor da Polly é universal, não tem endereço certo, nem ponto de parada ,ou partida.
Isso não constitui leviandade, mas a maneira de compartilhar sentimentos sem apegos.
Duas mulheres numa só, uma com, a outra sem corpo físico.
Uma trabalha a subjetividade, a outra com o palpável o visível.
As duas se completam.
O que vale salientar é que sem uma a outra simplesmente deixa de existir.
Ana Maria/Polly Hundson