Carta ao anigo Junior

Caro amigo Junior Antonio:

A causa do texto que pode parecer um mistério ou incompreensível algo assim. Não passa de certo acontecimento, ou talvez empatia como você frisou. Contudo meu amigo eu vou lhe contar uma coisa que aconteceu entre mim e uma pessoa que foi igual á Rosângela Martins.

Um dia eu estava no meu escritório e fiz uma ligação, cuja foi atendida e foi constatado como ligação errada. Todos nós sabemos que não é nada agradável atender uma ligação errada principalmente quando estamos ocupados, Talvez não tenha sido isso que aconteceu. Ela estava ocupada. Estou falando apenas por hipótese. O fato é que esta pessoa ao ouvir o meu pedido de desculpas falou: calma senhor, isso acontece!.

Meu amigo Antonio. Por mais singular que fato pareça, mas aquelas palavras acompanhadas com um sorriso foram ditas como tanto carinho e preocupação por me ver tão preocupado pelo meu erro... Meu Deus! Que vós, que sorriso! O telefone foi desligado, Sabe, eu não sei se foi eu ou se foi ela. Mas aquele incidente calou fundo. Eu até poderia ligar novamente. Mas que número? Mesmo porque eu não sei para que número eu liguei... E foi aí que estourou dentro de mim escrever alguma coisa sobre. Então eu escrevi uma pequena frase: “UMA VÓS E UM SORRISO” e daí nasceu o meu livro com este nome. E agora o que fazer com esta personagem, indaguei para eu mesmo. Foi então que só me restou um pensamento enclausurá-la. Então a batizei de

: “Irmã Sorriso.”

Bem eu não sei por que estou falando isso!... Sim, sim! Foi o que aconteceu com a primeira vez que a minha amiga Rosângela Martins leu e disse que gostou do texto. Deixe-me ver se lembro qual foi! Foi sobre o texto a “ACORTERZÃ VIRGEM”! E daí por diante ela continuou lendo tudo o que eu escrevia e me incentivava continuar escrevendo. Ela leu os dois livros e eu prometi a ela escrever as histórias que eu vivenciei e de algumas que de certa forma participei. Mas de repente, mas de que de repente ela sumiu. O sentimento que tive com esta perda, foi como senti, que não ia ver

nunca (àquela que atendeu aquela telefonema.) Observe esta frase!Tentei e consegui dar vida, nome existência... Mas como eu vou dizer para você como é ela na realidade. A sua feição apesar de que eu sei. Seus olhos sua boca seu corpo; mas... Sabe? É como se eu chupasse uma laranja e tentasse lhe dizer o verdadeiro gosto dela. Se azeda, doce ou mais ou menos. Será que eu conseguiria dizer exatamente? Não: não conseguia Porque na realidade ela é apenas uma imagem criada pela minha própria imaginação. Diferente de Rosângela que eu vi sua foto. Então meu amigo é exatamente o que sinto. Claro, claríssimo que não havia nenhum sentimento diferente. Eu poderia lhe dizer vários motivos, nunca nenhum que fosse um sentimento amoroso; mesmo porque eu sou um home de 81 anos. Casado. Muito bem casado; e por sinal ontem completei 55 anos de casado, e a Rosângela; que sei é que ela também é uma senhora bem casada. Por isso meu amigo não existe nada entre linhas. E tem um detalhe: o meu computador é mais usado pela minha neta de que por mim mesmo. O meu filho é um assinante do RECANTO, Então nada de segredo. Apenas eu sinto que perdi uma grande leitora e uma grande amiga. Na realidade eu temo pela sua saúde por umas palavras soltas por uma pessoa que não sei quem é, e agradeço as suas palavras,

Caro amigo eu quero agradecer pelas palavras, e gostara de contar com a sua visita!