Duas vidas

Em uma noite fria de outono, protegido por suas asas de fogo...

Eu falei de meu desejo, em minhas mais doces lembranças...

Por toda minha vida eu esperei por uma chance e quando consegui, tive que deixa-la partir...

Você não pode ver o que eu sinto, mesmo que esteja lá por toda a eternidade...

Nas lagrimas que te provoquei vejo a escuridão da noite que parece me perseguir...

Nossos sonhos dissolvem-se em cinzas...

Sem coragem para encarar o fim e aceitar a realidade de minhas próprias ruínas...

O que estava perto está deslizando para muito longe...

A solidão parece um sonho maligno...

Duas vidas um destino...

Sonho adormecer em teus braços e está noite seremos estrelas e nós iluminaremos os céus...