E então?
Falta coragem ou afeto?
Amor, tesão, paixão ou colhão? Sei que soa vulgar..., mas... não torne banal o que é especial. Não expurgue prematuramente o que ainda não está maduro, não venha me afastar com seus desarranjos.
A mim não falta vontade...tenho fome e sede de felicidade. Pode ser que me falte serenidade, sobriedade..., mas sou a favor do excesso se a outra opção é a míngua.
Nosso amor é profano ou divino? Genuíno? Ilícito? Legítimo?Não importa. Meu coração é seu, mas não é só seu. Tenho preguiça de distância e falta de emoção.
Não quero nada que não possa ser meu...não é capaz de perceber que o que quero já é meu? Se a intensidade do meu querer incomoda ou assusta...perdão, mas nunca fingi ser cinza. Sou arco-íris e como bem diz o artista...sou cor-de-rosa e carvão.
Não quero te ver inalando obrigação. Bondade, consideração e respeito fazem parte da boa educação, porém em nada determinam uma paixão.
A ruptura dói e ninguém é capaz de ouvir ( só quem a sente), a saudade maltrata e é até bom de sentir.
A delicadeza dos nossos gestos, a força do desejo mútuo, nossos sons em harmonia, o perfume que exala da nossa afinidade, da nossa sintonia.
Não me proteja da temida intimidade...não diga sim, nem não. Você é lindo, nobre, simples assim.
Abra os braços, meu príncipe! Pule! Já é tempo! E não temos tanto tempo...
Você é mortal, não um simples mortal e não julgo suas “falhas”. Só nós conhecemos o e nos reconhecemos...só nós percebemos o valor do que temos.
Portanto, baby. Não vá ainda..., pois mesmo se acaso você muito de mim vir a correr é no aconchego do meu colo que você se delicia em adormecer, é com a visão do meu sorriso que quer acordar e é para o meu corpo que vai querer voltar.