Teatrando o adeus

Não foi preciso muito para beijar-te e foi com pouco tempo que nos

aproximamos muito e em um dado momento te convidei pra contracenarmos nessa peça teatral.

Você decidiu seguir-me sem levar em consideração os riscos que lhes fiz conhecer, lhe ensinei a dançar quando as lágrimas rolaram

em seu rosto, olhando em teus olhos te chamei de minha pequena; apesar dos indícios indicarem uma contramão nunca neguei meu gosto por sua pele. Todos saberão e falarão de nós dois quando olharem para o céu negro de verão e no meio das reluzentes, próximo às Três Marias encontrarem a estrela que lhe presenteei e dei-lhe o nome de minha menina.

Essa nossa longa historia foi escrita com muitas letras e em pouco tempo, pois cada momento que estive a seu lado continua como uma história sem fim e não as escrevo afim de não expor nossas entrelinhas. agora estou partindo para uma nova pagina de sua vida sabendo que cada dia que vivi ao seu lado transformar-se-á em uma historia a ser contada somente para poucos amigos exatamente por causa das entrelinhas.

As cortinas estão fechando todavia quero que saiba que nunca sairei do anfiteatro, descerei do palco e do centro das atenções para fazer

parte de sua plateia e quando todos silenciarem eu estarei de pé te aplaudindo e ovacionando a todos ao redor. E quando os novos atores entrarem em cena então saberemos que chegou o fim de nossa comédia e que tudo não passou de uma encenação.

H Oliveira
Enviado por H Oliveira em 06/10/2013
Reeditado em 29/10/2013
Código do texto: T4513847
Classificação de conteúdo: seguro