Uma carta a alguém muito especial em minha vida:
Hey...
Eu pego uma folha nova para escrever sobre algo velho,
achei que eu nem lembraria...
Mas aquela música me tocou agora, de algum modo...
E se eu fosse grata a alguém, algum dia,
seria a você...
O único, como poucos.
Não entendo bem, nunca fui boa com avaliações,
mas é agora que vejo o que te torna único,
e espero sem mágoas que seja muito feliz.
Pois você, e agora eu posso ver,
foi o único com coragem para ser sincero comigo,
sem ser rude, de coração.
E eu precisei de tanto tempo, todos esses erros,
caminhos obscuros,
para entender e aceitar isso.
Você continuou em um caminho de luz,
não precisou esconder teus erros, teus defeitos
e injustiças...
E teve coragem para correr atrás.
Mas o que eu não percebia era como você foi forte.
Já eu, andei pelas sombras, caminhos distantes
e talvez indignos,
em busca de tudo aquilo que um dia nós tivemos,
e que de repente se fora.
Eu corri, eu fugi,
e me escondi quando algumas lágrimas
pareciam formar tempestades.
Hey... e todas as pessoas que um dia
eu poderei chorar de alegria por ter conhecido,
bem, uma delas certamente será você
e eu sinto muito se meu orgulho, alguma vez,
tornou-se crueldade
enquanto você escondia seu rosto entre suas mãos.
Agora eu sei
que você, sob todos os erros
soube e fez muito mais do que eu
e realmente conheceu o que é o amor.
Obrigada.
Julhana Pohlmann,
13/04/07
"Ouvindo Patience, do Guns"