Tudo o que eu aprendi
Escrevo apenas para solucionar, mesmo que momentâneamente o meu caso de “amor não correspondido”, ou correspondido (ainda não sei).
Sei que essas linhas nunca chegarão aos seus ouvidos, nem aos seus olhos, mas como todo escritor, escrever é a minha maneira de chorar.
Conheço os meus limites e as nossa impossibilidades, conheço o meu presente e estou escrevendo o meu futuro, onde você não está, ou se estiver, que seja apenas a lembrança de um “amor colegial”, inconsequênte e puro.
Conheço as leis dos homens e sei que se juntos estivermos, não estaremos dentro dela, e dentro da lei da minha vida, não há artigo em que você se enquadre
(A principal lei da minha vida: “olhe para o futuro e esqueça tudo aquilo que pode te tirar do seu caminho”), o meu caminho correto é aquele longe de você.
Tudo o que eu NÃO queria era me apaixonar, ao mesmo tempo em que tudo o que eu QUERO é você, assim como te amar me faz a minha mente “livre”, a minha lei (como todas as outras) me faz prisioneira.
Escrevo, não para mobilizar o seu coração, mas para livrar de pensamentos seus a minha mente e fazer livre o meu coração.
Escrevo, para que um dia eu acredite em amores impossíveis, como o nosso, mas acredite principalmente que um dia eles acabam.
Escrevo, para que a posteridade não tenha problemas em apaixonar-se por pessoas como você: lindas, inteligentes, e sensíveis.
Escrevo, para ter esperanças de que um dia conhecerei uma pessoa tão especial como você, para nunca esquecer dos seus traços mais marcantes, para nunca esquecer do seu rosto, para sempre ter-te em meu coração.