Diário

09/07/2013 – 22h00min

Não sei por onde começar...

Dizem que escrever faz bem, então eu espero que realmente estejam certos.

Agora é 22h. Uma terça-feira fria e solitária. E estou aqui, tentando de uma forma menos “esquisita” expor meus pensamentos. Confesso que sempre achei isso fácil, talvez à uns 5 anos atrás, mas hoje... é difícil. Não me surpreendo se sair muitas coisas incoerentes, minha cabeça está confusa, e colocando ela em um papel, creio que ficará assim também.

Pra começar, devo dizer que o objetivo desse “texto” é um dia poder lê-lo, resgatar esse sentimento e sentir um alívio por ter superado essa fase.

Esse texto se trata de um momento em minha vida, que eu chamaria de fase de decisão. Pode parecer engraçado uma de apenas 21 anos dizer isso “decisão”, tendo naturalmente tanto ainda para viver, conhecer... e decisão soa como algo tão “definitivo”. E de fato é.

Bem, pra ser honesta nunca me considerei uma pessoa normal, e creio que esse ponto é bem relevante no momento. Eu sou nova, e fico profundamente feliz em saber que tenho uma longa caminhada pela frente, mas, também sei que quero uma vida “sólida”. Me pressiono muito com relação a isso, porque tenho em mente que a estrutura é a base de tudo. E essa estrutura é geral! Financeira, familiar, pessoal, profissional. No momento, estou devagar ainda, engatinhando rs Mas estou andando, e isso é muito importante. Agora no pessoal, as coisas estão difíceis. Conheci uma pessoa especial, e considero uma das melhores coisas que me aconteceu nesses últimos meses. Porém, diante da maneira que nos conhecemos, hoje alguns medos e receios se instalaram e permaneceram, e também viemos alimentando um relacionamento a distancia, que é outra coisa consideravelmente difícil...

Agora vamos lá.

Namorar a distância... como estou encarando isso?

10/07/2013 – 10h39min

Venho encarando essa situação, como uma novidade, porque é afinal de contas! Todo dia, cada minuto por vir, é algo improvável e imprevisível. Sinto como se não pudesse esperar, me planejar, e ter a certeza de que amanhã ou futuramente ainda terei esse relacionamento. Embora seja o que eu mais queira no momento, embora todos os dias me abasteça de motivação e vontade de continuar, de permanecê-lo em minha vida, estar distante me limita muito. Portanto, a novidade nem sempre é vantajosa.

Tem dias, que acordo desanimada, pra baixo, e com o pensamento muito mais confuso que o normal, buscando respostas para mascarar a real necessidade, que é abrigo, refúgio. Saber que tenho um abraço, e não poder correr para toma-lo, saber que tenho um ouvinte e conselheiro, para me escutar e me orientar, que tenho um peito aquecido para me abrigar em meio a tantos medos e inseguranças, e não poder tê-lo, é frustrante demais. Sei que tenho alguém para cuidar de mim, e quer fazê-lo... mas ainda sim, me sinto muito sozinha. E essa é a parte ruim.

Esses dias fiquei pensando muito se o que eu quero está certo, ou se é certo querer o que eu quero. Depois de muito pensar, cheguei a conclusão que realmente estou ficando louca rs, isso não é pergunta que se faça né?!

O certo é aquilo que nos faz bem, e que não machuca nem atinja ninguém, e querer o certo é o mesmo que querer o que nos faz bem, e é certo querer o que nos faz bem. Eu estou apaixonada, ele me faz bem, o que me faz mal é estar longe dele, e isso é um fato.

Lenços e Laços
Enviado por Lenços e Laços em 05/09/2013
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