CARTA À LEAH RIBEIRO PINHEIRO
Querida poetisa,
Estou muito feliz com suas visitas e palavras deixadas na minha página.
Quanto o meu texto “Volteios existenciais” sobre o qual você perguntou sobre a modalidade, o conceito e se tinha regra, imagino para escrevê-lo, digo:
- Não sei nada sobre gêneros literários. Por isso, não sei se há algumas dessa coisa que você perguntou e lamento não poder lhe dá uma resposta adequada.
Envio, o texto abaixo, que talvez possa dar uma pista para você entender qualquer coisa do que me move, quando escrevo.
“Vejo, ouço...
Penso e sinto.
Ou, sinto e penso.
Experiências!
Que chamo de poesias.
As minhas poesias,
experiências e sensações,
que viram imagens verbais,
nada mais.”
(Poética, de Assis Furtado, 05/12/12).
A única regra que vejo é a beleza da vida, que por ser bela é poética e traz para meu pensamento poesia. Nada mais.
E, a beleza da vida, agora me chega, através de suas perguntas. Com elas me pus a “pensarsentir”, sem nenhuma obrigatoriedade de encontrar uma resposta, por que não conheço alguma coisa de literatura e seus gêneros?
Não tenho mais “paciênciatempo” para estudar normas, sejam qual for a natureza delas. Elas me serviam quando achava que estava preparando a vida; agora, já vivi e a vida foi o que ela é; agora é viver o que eu construi até aqui. Nada mais, E, assim, me ponho a registrar os rasgos de percepções que me tomam os sentidos ou de emoções que me apertam o peito ou, que, às vezes, apertam mais profundamente, a alma. Se quiser, pode ler também três fragmentos que estão na minha escrivaninha: “Eu”, “Sentindo” e “Fracassos?”.
Fique à vontade para ler ou não isso tudo. Respondo-lhe tão longamente, porque gosto de “escreverconversar” e, também, por minha grande consideração a sua pessoa que tão, gentilmente, levou minha escrita a sério.
Abraços.
Paz e bem!
Francisca