Amiga Lúcia,
Assisti ao documentário “Da Servidão Moderna” (
http://www.youtube.com/watch?v=ibLDSYMACq4), que você gentilmente me repassou, mas o fiz com ressalva.
É um discurso apenas marxista e anarquista, sem outra visão sobre o problema da massificação de consumidores. Há muitos outros lados a incluir, tais como a justiça da reencarnação, que vive corrigindo e corregendo nossos destinos, as leis divinas que vivem atuando sobre todos nós individual e coletivamente, as influências draconianas e também as angelicais sobre todos nós.
A falha primária do autor é o preconceito da generalização, colocando num só pacote de maldades todos os capitalistas, e num só pacote de vitimidade, todos os trabalhadores-consumidores. Sociologia sem psicologia e sem espiritualidade é sempre doca e capenga.
Esquece ou desconhece ele que também os magnatas e plutocratas lucromaníacos são igualmente escravos do sistema, de um sistema oculto maior, e que também eles precisam despertar a consciência e carecem das nossas mentalizações positivas. O mal é muito mais poderoso do que os maldosos.
O escritor-documentarista se arroga de estar mostrando "a verdade", mas parece que ele só leu um livro até hoje, para fundamentar sua crítica: "O Capital", de Marx. Por falta de uma visão sociológica múltipla, ele acaba mesmo é só pregando ideologias depressivas e revoltantes no coração das pessoas, principalmente ao desmerecer simplesmente o papel do trabalho e da esperança por um futuro melhor. Ele não entende ou não aceita a história espiritual da Terra, não tem a mínima ideia dos ciclos evolutivos, dos problemas mais profundos do ser, do destino e da dor nem o porquê de estarmos onde estamos, nem quem somos nós, de onde viemos, para onde vamos, muito menos qual o porquê da vida sob os múltiplos aspectos.
Uma das estratégias do mal é disseminar a revolta contra os valores econômicos, sociais e religiosos dominantes, mas incluindo nesse pacote, também, a própria noção de Deus e também os valores espirituais.
Criticar o sistema econômico ostensivo é a coisa mais fácil. Difícil é conciliar visões múltiplas sobre a questão; difícil é perceber quem está nos bastidores do sistema ostensivo. Dificílimo é perceber quem está atrás dos bastidores do sistema, controlando inclusive os maus. Mais difícil ainda é oferecer soluções pacíficas e verdadeiras para baixar o fogo do dragão e para expandir a luz de Deus nos corações coletivos e individuais.
Sem oferecer soluções concretas ao problema da massificação, mas apenas despertando o ódio e a revolta, o Jean François Brien acaba mesmo é servindo justamente ao próprio sistema draco-capitalista, que se alimenta do ódio inclusive ao próprio sistema, inclusive a si mesmo. Veja que o gran finale do documentário é apenas o jogo de imagens violentas de populares destruindo e enfrentando a polícia. Só isso. Ele deveria reforçar no final é a não-violência, é a não-compra, como nos ensinou e exemplificou o Mahatma Gandhi, este, sim, um verdadeiro revolucionário moderno. É a hora de, como você mesma disse: "começarmos a parar de "alimentar" aquilo que nos acorrenta", mas não só os maus produtos que vem de fora para dentro de nós, mas principalmente os maus produtos que vêm dos porões da nossa própria alma para a flor da nossa consciência, tais como o ódio, o rancor, o egoísmo, a desonestidade...
Mesmo assim, o documentário deve contribuir como um dos pontos de partida de todos nós para uma reflexão mais ampla e profunda. Ele efetivamente nos alerta para a realidade predominante nas estruturas sociais de todo o mundo. Ele exerce o papel fundamental de mostrar os fatos do ponto de vista sociológico, coletivo e estatístico. A partir dele podemos começar a pensar mais seriamente na causa social e tentar uma modificação em nossos hábitos e influenciar os outros a fazerem o mesmo, buscando uma desconsumerização da nossa economia individual, voltando a viver o mais simplesmente possível, amparando os miseráveis que vivem nas sarjetas sócio-econômicas (não lhes levando biscoitos recheados para matar-lhes a fome, para não lhes matar à fome, mas levando-lhes frutas e verduras, conforto espiritual e educação iluminativa) e escolhendo produtos de consumo e produtos de pensamento que tenham a ver apenas com o nosso crescimento integral como indivíduos e como sociedade.
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Amigo Josenilton,
Grata por suas considerações pertinentes e saiba que também eu ao longo das imagens e legendas percebi que estava faltando algo e que o criador do documento capciosamente pretendeu nos enlear emocionalmente com as primeiras imagens a fim de logo a seguir apresentar as idéias centralizadas no ideal filosófico marxista edificado sobre o movediço areal e não sobre a rocha viva de uma filosofia verdadeiramente ética, soberana e eficiente, filosofia esta que ultrapassa a vontade humana, que é metafísica e não subserviente.
É bem provável que o autor não tenha lido "O Banquete", de Platão, obra que sempre esteve sobre a escrivaninha do presidente Franklin D. Rooselt, que não saiba que Einstein era leitor assíduo do maior filósofo da Hélade.
Tertuliano disse que "toda alma é cristã por natureza", donde concluo que nada perturba, nada interfere na afinidade de gênios cósmicos. Um dia... também conseguiremos desenvolver esse universalismo platônico latente.
Kore,
Maria Lucia.
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É isso aí, Maria Lúcia!Nunca vamos alcançar a Teoria do Tudo, proposta por Einstein, para explicar o feixe de realidades que nos rodeia (mesmo porque ele cingiu suas tentativas apenas no campo científico). O próprio Platão também formulou sua Teoria do Tudo, a partir do que reconheceu como mundo ideal e mundo real.
Toda teoria em todos os campos de saber humano tem seu ponto cego, sua falha. Mas, complementando o que ela tem de verdadeiro e eterno com outras teorias e ideias, vamos caminhando em busca do el dorado cognitivo, em busca da sempre futura teoria de tudo.
Toda teoria científica (inclusiva a sociológica) que envolve os reinos da natureza (especialmente a natureza humana e a natureza social) tem sua falha intrínseca, que vai se corrigindo ou anulando toda a teoria no decorrer das gerações científicas. Mas, cada teoria, antes de ir para a lixeira da história, deixa sua parcela de validade para as outras teorias porvindouras, para compor a sempre futura teoria de tudo.
Só as teorias da própria natureza são eternas. Mas, a rigor, estas não são teorias; são leis, que nós só não as vemos como tais, por não as conhecermos em todos os seus meandros. Assim é, por exemplo, com a chamada "teoria da reencarnação", que é um fato biológico natural, mas ainda não aceito nos círculos acadêmicos.
No futuro pós-transicional a teoria do tudo (ou a continuação da sua busca) há de integrar visões e interpretações religiosas, filosóficas e científicas sobre o universo, sobre a vida, sobre Deus, sobre todos nós. Espero estar vivo para ver, nem que seja na figura de meu trineto! Rsrsrs
Por enquanto, temos apenas de caminhar o mais livremente possível na direção da teoria do tudo que baste para nossa sobrevivência no dia a dia citadino, buscando interligar saberes já sedimentados pelos grandes mestres, sendo o maior deles Jesus, incluindo alimentações nutritivas básicas periódicas no Banquete de Platão, e mantendo a mente sempre aberta para raciocinar multiplamente nas várias linguagens e formas de saber do presente e do passado, tentando processar aquilo que nos convém para soluções circunstanciais da nossa rotina relacional. É um jogo. Conhecer muito nem é o x da questão, mas o importante é manter abertos e o mais esterilizados possível vários canais cognitivos, para entender os fatos sociais, espirituais, científicos, artísticos e naturais sob as várias óticas possíveis, tentando formar um mosaico perceptivo e harmônico, o que nem sempre é fácil, mas é o que dá gosto ao estudo independente e universalista. Claro que ter uma linguagem básica e umas crenças metafísicas básicas são necessárias. Ninguém constrói com segurança um edifício de ideias multiarquitetadas, se não tiver uma base sólida e uma fundação segura eterna e universal.
Bem, só porque você lembrou, vou fazer um lanche ligeiro nas páginas de O Banquete ainda hoje! Já andava meio carente de seus nutrientes vitais.
Abraços!
[Grato pelo banquete discursivo!]
Assisti ao documentário “Da Servidão Moderna” (
http://www.youtube.com/watch?v=ibLDSYMACq4), que você gentilmente me repassou, mas o fiz com ressalva.
É um discurso apenas marxista e anarquista, sem outra visão sobre o problema da massificação de consumidores. Há muitos outros lados a incluir, tais como a justiça da reencarnação, que vive corrigindo e corregendo nossos destinos, as leis divinas que vivem atuando sobre todos nós individual e coletivamente, as influências draconianas e também as angelicais sobre todos nós.
A falha primária do autor é o preconceito da generalização, colocando num só pacote de maldades todos os capitalistas, e num só pacote de vitimidade, todos os trabalhadores-consumidores. Sociologia sem psicologia e sem espiritualidade é sempre doca e capenga.
Esquece ou desconhece ele que também os magnatas e plutocratas lucromaníacos são igualmente escravos do sistema, de um sistema oculto maior, e que também eles precisam despertar a consciência e carecem das nossas mentalizações positivas. O mal é muito mais poderoso do que os maldosos.
O escritor-documentarista se arroga de estar mostrando "a verdade", mas parece que ele só leu um livro até hoje, para fundamentar sua crítica: "O Capital", de Marx. Por falta de uma visão sociológica múltipla, ele acaba mesmo é só pregando ideologias depressivas e revoltantes no coração das pessoas, principalmente ao desmerecer simplesmente o papel do trabalho e da esperança por um futuro melhor. Ele não entende ou não aceita a história espiritual da Terra, não tem a mínima ideia dos ciclos evolutivos, dos problemas mais profundos do ser, do destino e da dor nem o porquê de estarmos onde estamos, nem quem somos nós, de onde viemos, para onde vamos, muito menos qual o porquê da vida sob os múltiplos aspectos.
Uma das estratégias do mal é disseminar a revolta contra os valores econômicos, sociais e religiosos dominantes, mas incluindo nesse pacote, também, a própria noção de Deus e também os valores espirituais.
Criticar o sistema econômico ostensivo é a coisa mais fácil. Difícil é conciliar visões múltiplas sobre a questão; difícil é perceber quem está nos bastidores do sistema ostensivo. Dificílimo é perceber quem está atrás dos bastidores do sistema, controlando inclusive os maus. Mais difícil ainda é oferecer soluções pacíficas e verdadeiras para baixar o fogo do dragão e para expandir a luz de Deus nos corações coletivos e individuais.
Sem oferecer soluções concretas ao problema da massificação, mas apenas despertando o ódio e a revolta, o Jean François Brien acaba mesmo é servindo justamente ao próprio sistema draco-capitalista, que se alimenta do ódio inclusive ao próprio sistema, inclusive a si mesmo. Veja que o gran finale do documentário é apenas o jogo de imagens violentas de populares destruindo e enfrentando a polícia. Só isso. Ele deveria reforçar no final é a não-violência, é a não-compra, como nos ensinou e exemplificou o Mahatma Gandhi, este, sim, um verdadeiro revolucionário moderno. É a hora de, como você mesma disse: "começarmos a parar de "alimentar" aquilo que nos acorrenta", mas não só os maus produtos que vem de fora para dentro de nós, mas principalmente os maus produtos que vêm dos porões da nossa própria alma para a flor da nossa consciência, tais como o ódio, o rancor, o egoísmo, a desonestidade...
Mesmo assim, o documentário deve contribuir como um dos pontos de partida de todos nós para uma reflexão mais ampla e profunda. Ele efetivamente nos alerta para a realidade predominante nas estruturas sociais de todo o mundo. Ele exerce o papel fundamental de mostrar os fatos do ponto de vista sociológico, coletivo e estatístico. A partir dele podemos começar a pensar mais seriamente na causa social e tentar uma modificação em nossos hábitos e influenciar os outros a fazerem o mesmo, buscando uma desconsumerização da nossa economia individual, voltando a viver o mais simplesmente possível, amparando os miseráveis que vivem nas sarjetas sócio-econômicas (não lhes levando biscoitos recheados para matar-lhes a fome, para não lhes matar à fome, mas levando-lhes frutas e verduras, conforto espiritual e educação iluminativa) e escolhendo produtos de consumo e produtos de pensamento que tenham a ver apenas com o nosso crescimento integral como indivíduos e como sociedade.
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Amigo Josenilton,
Grata por suas considerações pertinentes e saiba que também eu ao longo das imagens e legendas percebi que estava faltando algo e que o criador do documento capciosamente pretendeu nos enlear emocionalmente com as primeiras imagens a fim de logo a seguir apresentar as idéias centralizadas no ideal filosófico marxista edificado sobre o movediço areal e não sobre a rocha viva de uma filosofia verdadeiramente ética, soberana e eficiente, filosofia esta que ultrapassa a vontade humana, que é metafísica e não subserviente.
É bem provável que o autor não tenha lido "O Banquete", de Platão, obra que sempre esteve sobre a escrivaninha do presidente Franklin D. Rooselt, que não saiba que Einstein era leitor assíduo do maior filósofo da Hélade.
Tertuliano disse que "toda alma é cristã por natureza", donde concluo que nada perturba, nada interfere na afinidade de gênios cósmicos. Um dia... também conseguiremos desenvolver esse universalismo platônico latente.
Kore,
Maria Lucia.
========================.==========
É isso aí, Maria Lúcia!Nunca vamos alcançar a Teoria do Tudo, proposta por Einstein, para explicar o feixe de realidades que nos rodeia (mesmo porque ele cingiu suas tentativas apenas no campo científico). O próprio Platão também formulou sua Teoria do Tudo, a partir do que reconheceu como mundo ideal e mundo real.
Toda teoria em todos os campos de saber humano tem seu ponto cego, sua falha. Mas, complementando o que ela tem de verdadeiro e eterno com outras teorias e ideias, vamos caminhando em busca do el dorado cognitivo, em busca da sempre futura teoria de tudo.
Toda teoria científica (inclusiva a sociológica) que envolve os reinos da natureza (especialmente a natureza humana e a natureza social) tem sua falha intrínseca, que vai se corrigindo ou anulando toda a teoria no decorrer das gerações científicas. Mas, cada teoria, antes de ir para a lixeira da história, deixa sua parcela de validade para as outras teorias porvindouras, para compor a sempre futura teoria de tudo.
Só as teorias da própria natureza são eternas. Mas, a rigor, estas não são teorias; são leis, que nós só não as vemos como tais, por não as conhecermos em todos os seus meandros. Assim é, por exemplo, com a chamada "teoria da reencarnação", que é um fato biológico natural, mas ainda não aceito nos círculos acadêmicos.
No futuro pós-transicional a teoria do tudo (ou a continuação da sua busca) há de integrar visões e interpretações religiosas, filosóficas e científicas sobre o universo, sobre a vida, sobre Deus, sobre todos nós. Espero estar vivo para ver, nem que seja na figura de meu trineto! Rsrsrs
Por enquanto, temos apenas de caminhar o mais livremente possível na direção da teoria do tudo que baste para nossa sobrevivência no dia a dia citadino, buscando interligar saberes já sedimentados pelos grandes mestres, sendo o maior deles Jesus, incluindo alimentações nutritivas básicas periódicas no Banquete de Platão, e mantendo a mente sempre aberta para raciocinar multiplamente nas várias linguagens e formas de saber do presente e do passado, tentando processar aquilo que nos convém para soluções circunstanciais da nossa rotina relacional. É um jogo. Conhecer muito nem é o x da questão, mas o importante é manter abertos e o mais esterilizados possível vários canais cognitivos, para entender os fatos sociais, espirituais, científicos, artísticos e naturais sob as várias óticas possíveis, tentando formar um mosaico perceptivo e harmônico, o que nem sempre é fácil, mas é o que dá gosto ao estudo independente e universalista. Claro que ter uma linguagem básica e umas crenças metafísicas básicas são necessárias. Ninguém constrói com segurança um edifício de ideias multiarquitetadas, se não tiver uma base sólida e uma fundação segura eterna e universal.
Bem, só porque você lembrou, vou fazer um lanche ligeiro nas páginas de O Banquete ainda hoje! Já andava meio carente de seus nutrientes vitais.
Abraços!
[Grato pelo banquete discursivo!]