Não sou mais poeta!
Quero ser escritor e não mais poeta, eu nunca preciso me tornar um grande sonetista que os outros me chamam; jamais terei um amigo e crítico português de volta e apenas viverei prosando alguns textos, por que alguém acha que eu escrevo mal? Certo, eu leio os sonetos dele com respeito, pois ele escreve bem os versos e também já é poeta esplêndido do que eu (o garoto tem oito anos mais novo que eu). O outro amigo se inspira Camões e Bocage pela poesia, para mim é mais importante enquanto a nossa amizade é forte e pura como nós somos amigos, não é só a critica e sim o sentimento para expressar, embora seja meu único companheiro e não inimigo, porque hei de adorá-lo sem perder um pouco de carinho, e a emoção do nosso companheirismo eterno.
A ofensa é totalmente errada, para se tornar grosseiro depois de criticar os outros poetas inexperientes, como eu! Com certeza... Mas posso até melhorar corretamente e sempre leio o Tratado da Versificação do Olavo Bilac, quero que ele também aprenda a expressar a opinião sincera sobre amizade, antes de pedir a desculpa para mim, senão poderá criticar como Silvio Romero. Pronto, meu jovem ex-amigo e sonetista promissor! Então, pois farei como Machado de Assis, por isso eu direi que ele criticará pelo crescimento, para o meu parceiro português e camoniano, exatamente.
Desculpe-me, sabe que eu tenho alguma razão; para que eu diga as minhas palavras: "se tiveres um novo amigo e poeta inexperiente, a escrita dele é ótima, mas muito limitada como minha, criticarás a poesia quando ele ficar furioso, não adiantas! Como nós fomos amigos!"
Ouça-me, infelizmente, eu fico bastante triste e canso de escrever a minha única obra poética, agora desisto de compor os sonetos inéditos todos os dias; a maior tristeza da minha vida. Sigo a minha futura morte com o sangue inteiro pela perda da amizade, nos próximos anos; sei que vocês são poetas profissionais e excepcionais o que eu vejo, mas prometo ver o orgulho por vocês terem ido à Academia Portuguesa das Letras, boa noite; até amanhã.
Sinto muito... Descansarei em paz, não serei um homem vivo como atualmente, porque eu admiro a sua poesia inspiradora pelo Camões; você será um poeta famoso e sempre foi; o nome do ouro como um dos maiores e melhores poetas portugueses no Portugal e no mundo, eu já li os seus versos d´Os Lusitanos; seria um dos seus melhores livros estrangeiros. Adeus, eu sou seu único companheiro e amigo, quando eu morrer amanhã que o ano vem; a bela amizade da nossa vida para sempre... Gosto tanto de você, adeus, te adoro, te adoro, te adoro, te adoro, eu te adoro!!!
Lucas Munhoz - (26/07/2013)