Meu silêncio
O silêncio pode ser interpretado de muitas maneiras. Às vezes como covardia; quando se teme falar, outras como heroísmo ou sabedoria; quando é preciso coragem para se calar. Às vezes é dor, em outras pura emoção.
É, enfim, uma forma de expressão. Mostra o que queremos e o que não queremos. Às vezes é fuga, outras vezes, é a única reação diante de uma perplexidade. Ele fala através de um olhar, de um sorriso ou de um simples gesto de cabeça.
É preocupante quando não conseguimos interpretá-lo. É angustiante quando é dúvida, mortal quando é certeza, torturante quando é ignorância, doloroso quando estamos sozinhos e a saudade aperta.
Às vezes é a nossa melhor companhia.
O silêncio é ruim quando a distância não permite traduzi-lo de forma adequada. Como você vai saber que o meu silêncio é meu único gesto de amor? A única forma de eu continuar dizendo que eu te amo. Que é a linguagem que me resta para quem não pode ir além das palavras.
Que bom que o silêncio também pode expressar-se através das letras. Ele tem seu próprio código de comunicação. O silêncio esconde gestos contidos. Ele sempre encontra uma maneira de fazer-se entender. Um celular que deixou de tocar pode ser que alguém preferiu arrefecer os ânimos e achou melhor continuar em silêncio.
Mas isso o silêncio não diz.
Um telefonema, um convite para o cinema podem revelar o desejo de estar junto da pessoa amada mais vezes, muitas vezes, de muitas maneiras.
Isso também o silêncio não explica.
Tudo pode estar certo enquanto eu permaneço em silêncio. Tudo pode estar errado se eu quebrar o silêncio.
Sigo te amando em silêncio porque um dia eu resolvi me calar. Sigo gritando em poesia o quanto eu te amo dia após dia por ter ficado em silêncio. Guardo quieto a certeza do teu amor; com alegria contida o amor que foi, o amor que é, e o amor que poderia ter sido.
Estas palavras são apenas a única expressão do meu amor por você, do meu sentimento, do meu sofrimento, da minha dor(e também da minha alegria por saber do teu amor por mim) do meu silêncio.
É, enfim, uma forma de expressão. Mostra o que queremos e o que não queremos. Às vezes é fuga, outras vezes, é a única reação diante de uma perplexidade. Ele fala através de um olhar, de um sorriso ou de um simples gesto de cabeça.
É preocupante quando não conseguimos interpretá-lo. É angustiante quando é dúvida, mortal quando é certeza, torturante quando é ignorância, doloroso quando estamos sozinhos e a saudade aperta.
Às vezes é a nossa melhor companhia.
O silêncio é ruim quando a distância não permite traduzi-lo de forma adequada. Como você vai saber que o meu silêncio é meu único gesto de amor? A única forma de eu continuar dizendo que eu te amo. Que é a linguagem que me resta para quem não pode ir além das palavras.
Que bom que o silêncio também pode expressar-se através das letras. Ele tem seu próprio código de comunicação. O silêncio esconde gestos contidos. Ele sempre encontra uma maneira de fazer-se entender. Um celular que deixou de tocar pode ser que alguém preferiu arrefecer os ânimos e achou melhor continuar em silêncio.
Mas isso o silêncio não diz.
Um telefonema, um convite para o cinema podem revelar o desejo de estar junto da pessoa amada mais vezes, muitas vezes, de muitas maneiras.
Isso também o silêncio não explica.
Tudo pode estar certo enquanto eu permaneço em silêncio. Tudo pode estar errado se eu quebrar o silêncio.
Sigo te amando em silêncio porque um dia eu resolvi me calar. Sigo gritando em poesia o quanto eu te amo dia após dia por ter ficado em silêncio. Guardo quieto a certeza do teu amor; com alegria contida o amor que foi, o amor que é, e o amor que poderia ter sido.
Estas palavras são apenas a única expressão do meu amor por você, do meu sentimento, do meu sofrimento, da minha dor(e também da minha alegria por saber do teu amor por mim) do meu silêncio.