16. 07. 2013

Não há nada de novo nisso, mas hoje pude me sentir, mais uma vez daquele jeito: insuficiente. Me sinto dividido entre o fechar os olhos para aquilo que me amedronta e trancafia o melhor que posso ser em mim; e essa necessidade de arregalar os olhos para qualquer sinal de perigo que comprometa minha estabilidade. Inseguro! Não quero viver toda a minha vida reconstruindo as mesmas coisas. Não quero ter um futuro feito de coisas que não são mais. Não quero viver algo irreal. Não quero perder meu presente por medo de não ser suficiente para alguém ou alguma coisa. Quero poder cantar a verdade de portas abertas, sem medo de que alguém tente roubá-la de mim. Entender que o que é meu, para outro não servirá. Tranquilizar, em mim, meu espírito e acreditar que sou capaz de fazer alguém querer escolher ficar ao meu lado. Que eu posso ser, em meio a tantas, a escolha certa. Quero não chorar tanto pelos motivos errados. Quero ser, apenas, vítima de um amor que dure o suficiente para me fazer feliz. Que dê certo! Quero poder ser quem eu sou sem tantos receios. Quero que essa minha insuficiência seja motivo para me fazer buscar mais, aprender, crescer, amadurecer ao invés de me fazer querer parar, por não ser capaz de lidar com os desafios e surpresas dessa vida.