Ao anônimo

Queria dizer-te tantas coisas, tantas palavras bonitas, engolidas, reprimidas. Nem poema traduz o sentimento que tenho guardado, à sete chaves, por ti.

Chega a ser uma tristeza predileta, uma dor que guardo com apego, afago. É calmaria pra alma, encanto!

Pego-me pensando em nós, como se não fosse utopia, sorrio. Este breve e disfarçado sorriso fala por si tudo o que esqueço de me dizer, sobre ti. Prefiro não me contar algumas verdades, poupar-me da realidade.

Querido anônimo, quero dizer que te sinto, entendo e te quero perto. Sempre perto. Mesmo sem te conhecer, tantas vezes sem te ver, quero ter o prazer de ouvir tua voz, em qualquer tom, em qualquer hora.

Sua existência utópica me preenche , me responde um mar de de questionamentos, me faz bem.

Carinhosamente,

Eu.