Carta psicografada de Abraham Lincoln

Carta psicografada de Abraham Lincoln (Obs. Já traduzida pelo Google Tradutor)

Caros cidadãos,

Eu quero vocês! Mas antes, ouvi dizer que brasileiros não gostam de ler. Será que é verdade? Vamos ver!

Eu quero você! Não para pensar como eu, mas simplesmente para ser um bom ouvinte do seu próprio pensamento. Este ano, para você, mais uma vez foi decidir o futuro nas urnas. Uma pena! Pena você acreditar que está votando no futuro, quando na verdade é o presente.

A questão em si não se trata do futuro ou do presente. Eu quero você pra falar do passado! Esta maldição que fica entranhada em sua vida. Por hábitos e mentiras que te levam a acreditar em ideologias que terminam em um único lugar: a pobreza.

E não me refiro à pobreza econômica. Pois eu sei que você nunca passou fome, não morou na rua, não doou sangue pra garantir um café da manhã. Você está neste exato momento em uma posição confortável em frente ao Livro de Face (tradução do Google) de um computador, seja do trabalho (salvo feriados) ou de casa (e demais exceções), lendo estas linhas mal digitadas psicografadas. Suponho que você estudou em bons colégios, caso faz ou fez faculdade, se na federal ou estadual por mérito de sua educação e se numa particular, educação e dinheiro.

Então, tente me persuadir, caso seja capaz, a me mostrar coerência em passar uma imagem de que é pobre. De que se preocupa com o pobre. Porque eu garanto que você não se preocupa... Não dessa forma exacerbada. Você fecha os olhos sempre quando vai dormir pensando em todas as pessoas que neste exato momento estão em uma esquina passando fome, nos sinais pedindo o do pão? Não trato de questões ideológicas. Políticas. De ser de esquerda. De direita. De ser destro ou canhoto. Falo simplesmente de uma questão humanitária. Função de um político eleito é gerir a administração pública. Falemos de você, o particular.

Você usa o véu da política para encobrir o quê? Porque chega a ser (não quero dizer boba) infundada, romanceada toda essa revolta em relação à própria riqueza. Por exemplo, o pobre agora não pode mais escolher uma posição ideológica, pelo que você me mostra. Tem que ser só de esquerda. Por que não é digno dele querer ser de direita? Todo esse movimento ziguezagueou sua mente. Pobre do “pobre”!

O pobre não pode ser pobre e querer um dia ser rico? Vai ser pobre a vida toda? Pela história, sei que ninguém tem na sua natureza a constante de ser rico! Ninguém! Nem quem já nasce em “berço de ouro” será rico se não souber como administrar o que tem. Da noite pro dia amanhece pobre.

Mas aqueles que prosperaram, esses nasceram pobres. E com o pensamento de rico, começou a trabalhar, e rico hoje é. Por outro lado, o que eu não concordo (Isso não!) é alguém que me diz ser de esquerda, praticamente fazer um “voto de pobreza” (pra não dizer que é igual entre os seus iguais) e começa a ficar rico. E fica rico. E é rico! Sabe por quê? Porque esse afirma na sua ideologia que será igual a todos. Não é verdade? O ponto em si não é o de esquerda ser pobre - mas se vai ser rico - não deveriam então todos serem ricos?

Ó “pobre”, decida-se: Você vai morar embaixo dos viadutos, vai levar os pobres de verdade pra morarem na sua casa ou vai esperar que todos fiquem ricos?

Essa investida de direita ou de esquerda, vinda da França, faltando ainda o centro, já não se encaixa mais. Isso não existe! Você de duas uma: ou sabe tão bem quanto eu que não há, ou realmente, pobre de você, que ainda acredita nessas divisões.

O poder é só um. Quem lá está, seja de “direita” ou de “esquerda”, aprende rápido a ser “ambidestro”. Isso se já não o é. E você aí, se autoenganando ou enganando (já que cada caso é um caso).

Mas uma coisa é certa, citando Tim Maia, este maravilhoso cantor de vocês, “A demagogia é a pior das mentiras, porque é uma mentira mentirosa”. Você não é pobre. Você não é pobre porque anda de ônibus. Não é pobre porque vai em eventos culturais promovidos pelo Estado. Não. Você não é! Pare de se iludir. E não pense que você se importa tanto assim com a população em questão de educação, saneamento, segurança e saúde. Você só pensa nisso quando o seu calo aperta. E só.

Por trás do véu se esconde a pior pobreza. Que não é a econômica. É a pobreza de espírito. Porque o pobre de verdade, caso você pare e preste atenção, ele, de duas uma faz: ou pede esmola ou se põe a trabalhar. Os pobres de fato que já conheci só conhecem esses dois caminhos. A maldição do pobre é ser pobre e não ter os benefícios do rico. Mas acaba aí.

Já a maldição do falso pobre é a pior: é saber que há alguém que tem mais do que ele. E em cima disso, ele busca duas soluções também: ou quer tirar do rico através de meios ilícitos ou busca enriquecer por meio dos verdadeiros pobres. E é aí que entra não a política, mas o que ele mais sabe fazer: a politicagem. É então que se vê tantos lamentos e choros aos 4 ventos sobre educação e os 3 S.

Por favor, eu não nasci ontem. Aliás, estou psicografando, ou seja, já estou para reencarnar. Peço a Deus que nasça novamente eu mesmo, se for possível. E mando um salve para o povo americano, especialmente para o Capitão América e para o Homem de Ferro. Mando pro Thor também, mas ele não é americano. Se você chegou até aqui: Eu quero você!

E termino com uma frase de uma das letras do Mano Marrom (tradução do Google): “Acredito que o sonho de todo pobre é ser rico”. Esse mano é uma autoridade pra falar sobre o assunto. Não você, falso pobre.

Thank you pela sua atenção,

A.L.

Delano Almeida
Enviado por Delano Almeida em 30/06/2013
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