Querida Amiga,
que saudade imensa! Desculpe-me por demorar tanto tempo para escrever, a verdade é que estava esperando curar uma ferida que ficou aberta, daquela temporada de confusões... Não conseguiria mentir pra você, e também não conseguiria falar a verdade sem deixar que o san-gue que vem da alma escorresse pelos olhos. Mas, o Sr. Tempo, esse danado , nos faz despertar e perceber que de repente, o que foi ferida hoje é cicatriz...
Mas, precisava te contar minha amiga, algumas novidades velhas que aconteceram... Duas bruxas que invadiram o meu conto de fadas, e agora posso afirmar com mérito, que era e sempre foi :MEU. Mas, até que eu pudesse ver o quadro como um todo, o Sr. Tempo deu diversas voltas, junto com esse mundo. No ápice da tempestade uma das bruxas, esbravejou contra mim, e não foram suas ameaças que me fizeram dar um passo atrás, mas no momento que essa criatura mesquinha e mal-resolvida praguejou ofendendo a tua memória, percebi que era uma daquelas situações na qual não valia a pena sujar as mãos. “Nós pisamos nas formigas que nos tentam morder o pé, não nos abaixamos para pegá-las”. Tendo isso em mente eu retirei meu time de campo. Indignada. E por muito tempo, me doía tocar neste assunto, pois eu pensava: co-mo pode um ser que se diz humano desrespeitar de forma tão baixa e repugnante a mais nobre relação humana, e tentar usar a dor de uma perda como punhal?!
É claro que eu pensei amiga, em dar o troco, e dessa vez não gruda-ríamos chiclete na cadeira, ou colocaríamos uma aranha de borracha entre os livros... Esse tipo de coisa merecia algo a altura. E enquanto estava de cabeça quente, pensei em conhecer melhor o inimigo para expor o seu ponto fraco. Mas, os demais personagens dessa história, aos poucos me mostraram o que eventualmente iria acontecer. Víboras dessa espécie morrem com o próprio veneno, não é necessário que ninguém retire suas máscaras, basta a luz da mais pura verdade brilhar para que todos fiquem horrorizados com a feiura de tais criaturas sem alma.E mais uma vez o Sr. Tempo fez o imenso favor de colocar tais criaturas sob os holofotes, e nesse momento eu fui de vilã a anti-heroína, e a tua memória minha amiga foi enaltecida, enquanto as pa-lavras contra você e a nossa amizade afundaram na lama das mentiras e mesquinharias de tais bruxas...
Caríssima, quando decidi escrever novamente para te contar sobre isso, me peguei rindo, pensando que se tais criaturas pudessem espiar o futuro por uma porta, jamais teriam falado tais sandices. Jamais teriam invadido meu conto de fadas.E quanto ao príncipe dessa história... não mostrou-se sapo mas talvez um avestruz, esquivou-se na hora das escolhas...E precisará de muito mais ajuda do Sr. Tempo para transformar sua propria história. Quanto a mim, afirmo que encontrei um belo , bem humorado e as vezes desleixado, manhoso, príncipe de verdade. Sei que você o aprovaria como cunhado, não tenho dúvidas. E este sim tem um respeito imenso por nossa eterna amizade, minha amiga.
Prometo que essa será a primeira de uma nova série de cartas, não tão inundada por fábulas.Mas, queria muito que você soubesse que estou feliz! Apesar dos momentos ainda turbulentos, fico feliz de finalmente poder te contar sobre a ofensa, e poder compartilhar que tal audácia não ficou impune...E na verdade a essa altura já não faz mais diferença o que foi dito ou aconteceu...O que importa é o que é bom e eterno: essa amizade verdadeira.
Bom tê-la novamente, minha confidente e amiga...
Até breve...Saudades Sempre!
que saudade imensa! Desculpe-me por demorar tanto tempo para escrever, a verdade é que estava esperando curar uma ferida que ficou aberta, daquela temporada de confusões... Não conseguiria mentir pra você, e também não conseguiria falar a verdade sem deixar que o san-gue que vem da alma escorresse pelos olhos. Mas, o Sr. Tempo, esse danado , nos faz despertar e perceber que de repente, o que foi ferida hoje é cicatriz...
Mas, precisava te contar minha amiga, algumas novidades velhas que aconteceram... Duas bruxas que invadiram o meu conto de fadas, e agora posso afirmar com mérito, que era e sempre foi :MEU. Mas, até que eu pudesse ver o quadro como um todo, o Sr. Tempo deu diversas voltas, junto com esse mundo. No ápice da tempestade uma das bruxas, esbravejou contra mim, e não foram suas ameaças que me fizeram dar um passo atrás, mas no momento que essa criatura mesquinha e mal-resolvida praguejou ofendendo a tua memória, percebi que era uma daquelas situações na qual não valia a pena sujar as mãos. “Nós pisamos nas formigas que nos tentam morder o pé, não nos abaixamos para pegá-las”. Tendo isso em mente eu retirei meu time de campo. Indignada. E por muito tempo, me doía tocar neste assunto, pois eu pensava: co-mo pode um ser que se diz humano desrespeitar de forma tão baixa e repugnante a mais nobre relação humana, e tentar usar a dor de uma perda como punhal?!
É claro que eu pensei amiga, em dar o troco, e dessa vez não gruda-ríamos chiclete na cadeira, ou colocaríamos uma aranha de borracha entre os livros... Esse tipo de coisa merecia algo a altura. E enquanto estava de cabeça quente, pensei em conhecer melhor o inimigo para expor o seu ponto fraco. Mas, os demais personagens dessa história, aos poucos me mostraram o que eventualmente iria acontecer. Víboras dessa espécie morrem com o próprio veneno, não é necessário que ninguém retire suas máscaras, basta a luz da mais pura verdade brilhar para que todos fiquem horrorizados com a feiura de tais criaturas sem alma.E mais uma vez o Sr. Tempo fez o imenso favor de colocar tais criaturas sob os holofotes, e nesse momento eu fui de vilã a anti-heroína, e a tua memória minha amiga foi enaltecida, enquanto as pa-lavras contra você e a nossa amizade afundaram na lama das mentiras e mesquinharias de tais bruxas...
Caríssima, quando decidi escrever novamente para te contar sobre isso, me peguei rindo, pensando que se tais criaturas pudessem espiar o futuro por uma porta, jamais teriam falado tais sandices. Jamais teriam invadido meu conto de fadas.E quanto ao príncipe dessa história... não mostrou-se sapo mas talvez um avestruz, esquivou-se na hora das escolhas...E precisará de muito mais ajuda do Sr. Tempo para transformar sua propria história. Quanto a mim, afirmo que encontrei um belo , bem humorado e as vezes desleixado, manhoso, príncipe de verdade. Sei que você o aprovaria como cunhado, não tenho dúvidas. E este sim tem um respeito imenso por nossa eterna amizade, minha amiga.
Prometo que essa será a primeira de uma nova série de cartas, não tão inundada por fábulas.Mas, queria muito que você soubesse que estou feliz! Apesar dos momentos ainda turbulentos, fico feliz de finalmente poder te contar sobre a ofensa, e poder compartilhar que tal audácia não ficou impune...E na verdade a essa altura já não faz mais diferença o que foi dito ou aconteceu...O que importa é o que é bom e eterno: essa amizade verdadeira.
Bom tê-la novamente, minha confidente e amiga...
Até breve...Saudades Sempre!