Carta a Rosêngela Martins

Caríssima Rosângela:

Realmente eu não entendo; Você pediu que eu continuasse escrevendo. Eu terminei o livro “AS ROSAS”. Pelo que vi você não leu os dois últimos capítulos; se leu não fez o comentário que você sabe que é muito importante para mi a sua opinião; mesmo porque eu o escrevi para você. .. Você disse também que gostaria de saber mais sobre o meu GURU; o “Velho Venâncio”. Eu falei alguma coisa e tinha muita mais que você gostaria de saber, porque, ele sendo analfabeto de pai e mãe como diz o ditado; foi para mim a pessoa mais inteligente que conheci em toda a minha vida, (não inteligente, mas, mais sábio) e com ele aprendi muita coisa e coloquei algumas frases e pensamentos em alguns dos meus livros. “Por exemplo: se você ler o SNOPSE do meu livro “O DOCE ENCANTO DE MORRER”, eu coloquei algumas frases dele e em outros livros muitas outras frases.” Não só isso como em outros livros, eu tenho certeza de que fui influenciado pelos seus contos. E acredite se quiser, que muitas coisas que eu escrevi eu não tinha a menor ideia e não tinha também capacidade ou conhecimento. Coisa que se tratava de medicina como no Livro KARINA, e de um português corretíssimo; até antipático, pendendo para o esnobismo como no capítulo III do livro “ O VIANDANTE DE ITAPORANGA”, da menina Silvana do livro “ACONTECEU NA PRIMAVERA” espiritual do livro “O CAMINHO DA VIDA”. E muitas outras coisas em outros livros. Sabe você pode não acreditar; mas quando eu fazia alguma correção ortográfica, tinha dúvida que foi eu mesmo que escrevi aquelas coisas e com um agravante, Eu quase não lia o que havia escrito. Não me lembrava da última linha que escrevi. Parava e depois continuava escrevendo sem pensar, Não parece pelo menos estranho? O que vocês pensam que seja isso? Por favor responda-me!

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Lício Guimarães
Enviado por Lício Guimarães em 09/06/2013
Código do texto: T4333392
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