Marcas Do Tempo
15 de Maio de 2013
Quantas vezes você satisfeita selou seus lábios e calou cada erro meu
Tantas vezes negligenciei e não cogitei a ideia de magoar você
Quantas vezes em virtude de minha estupidez você se escondeu
Tantas vezes te perdendo, te afastando, sem nunca ter pensado em perder
Nos ensinamos tantas coisas
Tantas vezes nos encontramos em um só sorriso
Eu falha, estive trancada dentro de mim mesma
Não sei se existe algo superior, mas se enfim você pertencer a ele eu o nomeio paraíso
Palavras medíocres e textos denominados clichês
Você merece minha essência, nem que seja ela a ultima gota
Onde estava meu orgulho simplório e cortês
Uma lágrima que deixa sua morada, permanece sozinha, solta
Eu que nunca havia sentido tal dor, clamei, me debati, quis desistir
Como um reles mortal há de suportar tal ferida
Sangrando, me debatendo, em uma guerra dentro de mim
Cometi erros com você, e quem me cobrou foi a vida
Hoje, mais forte, mais sabia
Tenho o prazer do deleite de teu corpo em meus braços
Contigo, construi meu carater e desfrutei do perdão
Pude respirar, no calor, em seu seio, em seus abraços
Agradeço por existir um relógio de nome tempo
Agradeço que hoje ele conspire a favor de nós
Agradeço por ter uma segunda chance
Agradeço por enfim estarmos a sós
Ne me quitte pas