Eu me Rendo
Por que me tocas com leveza?
A leveza desajeitada de mãos brutas, acautelando-se em não ferir uma delicada flor!
Meu coração se desmancha e eu quase não resisto. Mas, sem poder evitar, me torno inflexível como o metal. Contudo, pouco a pouco deixo esvair-se minha frieza, minha ‘alma esquenta como o ferro puro sendo fundido em fogo abrasador, tão quente quanto o interior de uma estrela...
Dói...
Perco minha identidade e escondo meu rosto, retiro-me de tua presença e me oculto em manto colorido por solidão. Toda verdade perde o real sentindo e ganha ares de que, estão onde estão para que eu tenha uma caverna que me sirva de esconderijo...
O que tenho eu contigo?
Ages de forma que eu possa ver-te bailar, chamas minha atenção a ti, por quê?
Permita-me falar mais uma vez, e não te ires com minha ousadia...
Por que me olhas como quem deseja acertos e perdões?
Teus amores são como os amores de um pai que espera receber de volta um filho. Um filho há muito perdido!
Queres que eu lute contigo?
Que a árida terra de meus poemas insólitos se tornem as terras de Peniel?
Onde está a nascente deste rio e donde ele vai parar?
Suas águas se derramam no mar de teu mistério. Rio salgado por minhas lagrimas dissolvendo-se nas indóceis ondas de tua energia!
Não empunharei minha espada, eu me rendo, conte tua historia sobre mim. Quero ouvir-te...
Já não sou busto marmóreo e gelado como o aço que pernoitou ao sereno...
Subo até onde suporto chegar, aquieto-me e prostro meus joelhos. Desço com minha face ao pó da terra...
Venha, conte-me tua historia, pois quem mais poderá nos ouvir?
Por que me tocas com leveza?
A leveza desajeitada de mãos brutas, acautelando-se em não ferir uma delicada flor!
Meu coração se desmancha e eu quase não resisto. Mas, sem poder evitar, me torno inflexível como o metal. Contudo, pouco a pouco deixo esvair-se minha frieza, minha ‘alma esquenta como o ferro puro sendo fundido em fogo abrasador, tão quente quanto o interior de uma estrela...
Dói...
Perco minha identidade e escondo meu rosto, retiro-me de tua presença e me oculto em manto colorido por solidão. Toda verdade perde o real sentindo e ganha ares de que, estão onde estão para que eu tenha uma caverna que me sirva de esconderijo...
O que tenho eu contigo?
Ages de forma que eu possa ver-te bailar, chamas minha atenção a ti, por quê?
Permita-me falar mais uma vez, e não te ires com minha ousadia...
Por que me olhas como quem deseja acertos e perdões?
Teus amores são como os amores de um pai que espera receber de volta um filho. Um filho há muito perdido!
Queres que eu lute contigo?
Que a árida terra de meus poemas insólitos se tornem as terras de Peniel?
Onde está a nascente deste rio e donde ele vai parar?
Suas águas se derramam no mar de teu mistério. Rio salgado por minhas lagrimas dissolvendo-se nas indóceis ondas de tua energia!
Não empunharei minha espada, eu me rendo, conte tua historia sobre mim. Quero ouvir-te...
Já não sou busto marmóreo e gelado como o aço que pernoitou ao sereno...
Subo até onde suporto chegar, aquieto-me e prostro meus joelhos. Desço com minha face ao pó da terra...
Venha, conte-me tua historia, pois quem mais poderá nos ouvir?