AQUELA MANHÃ DE SETEMBRO PARTE 2
...Aos poucos fui despertando, lentamente.
Sem pressa estiquei meus braços e pernas, mas meus olhos insistiam em permanecer fechados. Sem contrariar meu corpo deixei-me dominar por esse momento, sentindo cada pedaço de mim, uma sensação de prazer inundou meu espírito.
Aos poucos esse momento entre a sonolência e a lucidez foi invadido por sua lembrança. Sua imagem, cada detalhe do seu corpo, do seu rosto e o seu sorriso para mim. O aperto no peito...saudades, afinal dois dias era muito tempo sem sua deliciosa presença.
Finalmente despertei, na ânsia do nosso encontro marcado.
Por que não pressenti que aquela manhã chuvosa de Setembro representaria uma saudade eterna?
Drica Barreto