No Amor também é assim.
O menino chegou à praia e, munido de sua pazinha
e seu baldinho, começou a construção do seu castelo.
De repente uma onda mais forte destruiu o fruto de
horas de trabalho e, dias e dias, de sonhos, fantasia e
imaginação.
Desolação!
O castor percorre toda extensão do riacho e decide que
o melhor ponto para a construção do seu pequeno dique
está ali;
Dá-se ao trabalho incansável e incessante.
De uma hora para outra, o tempo estava bom, vem uma
chuva mais forte, faz transbordar o córrego, leva junto
a pequena barragem do castor.
Decepção!
Se alguém perguntasse ao menino por quê ele construiu
seu castelo tão próximo ao mar, ele diria:
“Eu preciso da umidade da areia para construir o meu
castelo.”
Se alguém mostrasse ao castor um ponto mais raso do
riacho, se pudesse, ele diria:
“O ponto mais raso é também o ponto mais largo, o que
dificultaria o meu trabalho, por não ter onde ‘escorar’ o
alicerce de sustentação.”
No próximo verão o menino tentará outra vez!
Quando chegar o momento o castor voltará a tentar!
Abril de 2013.