No Amor também é assim.

O menino chegou à praia e, munido de sua pazinha

e seu baldinho, começou a construção do seu castelo.

De repente uma onda mais forte destruiu o fruto de

horas de trabalho e, dias e dias, de sonhos, fantasia e

imaginação.

Desolação!

O castor percorre toda extensão do riacho e decide que

o melhor ponto para a construção do seu pequeno dique

está ali;

Dá-se ao trabalho incansável e incessante.

De uma hora para outra, o tempo estava bom, vem uma

chuva mais forte, faz transbordar o córrego, leva junto

a pequena barragem do castor.

Decepção!

Se alguém perguntasse ao menino por quê ele construiu

seu castelo tão próximo ao mar, ele diria:

“Eu preciso da umidade da areia para construir o meu

castelo.”

Se alguém mostrasse ao castor um ponto mais raso do

riacho, se pudesse, ele diria:

“O ponto mais raso é também o ponto mais largo, o que

dificultaria o meu trabalho, por não ter onde ‘escorar’ o

alicerce de sustentação.”

No próximo verão o menino tentará outra vez!

Quando chegar o momento o castor voltará a tentar!

Abril de 2013.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 16/04/2013
Código do texto: T4243022
Classificação de conteúdo: seguro