A minha verdade
Não me recordo ao certo como era exatamente a minha vida dez anos atrás; e não me atrevo sequer a tentar imaginar como será daqui a mais dez. O que sei é que hoje, próximo das três décadas de vida, apesar de minhas dores, sonhos, desejos, desilusões e anseios, se tem algo que não me canso de fazer da minha vida, pela minha vida e na minha vida é o ato de escrever. É escrevendo que deixo à mostra o melhor e o pior de mim, indo de encontro com o que as pessoas pensam ao meu respeito. Afinal, isso vai da visão e necessidade de cada um. A alguns sei que minhas palavras agradam; a outros, sei o tanto que isso incomoda; o que não me afeta, claro! Porque é isso que faz de mim um cara mais vivo, mais certo do que quer pra si e pra sua vida. Tanto que, se hoje acontecesse algo que me fizesse parar de escrever, metade de mim estaria "meio morta". Como não sou alguém que se contenta com metades, continuarei caminhando ao encontro da realização de meus sonhos. Já que, se eu não fizer nada por mim, ninguém também fará. Se eu não quiser me ajudar, como desejar que alguém me ajude? E indo mais além, como querer ajudar a alguém? Se conhecer é o primeiro passo pra "conhecer o mundo". Esse eu já dei! Posso até caminhar lentamente, mas não me dou ao capricho de parar. E continuarei caminhando; firme e em busca de meus propósitos. Até que chegue o final; ou, simplesmente, um novo recomeço.