Amar, meu jeito de amor
Tenho atos de reflexão involuntários. Perco-me entre frases sem sentido, e quando menos espero, concluo algo a meu respeito que antes era desconhecido.
Assim sendo, há uma descoberta recente, ainda fresca... Mas essa é um tanto diferente. É algo que já vinha sendo maturado, é algo que veio do passado e que, de novo, faz parte do presente.
Descobri que tenho meu jeito próprio de amar. Não sei se é certo - se é que o certo existe -, mas é o meu jeito.
Meu jeito não é egoísta. Meu jeito não pretende ter aquilo que não se pode ter. Prender alguém é cruel como aprisionar um pássaro na gaiola, quando é de sua natureza voar, e o fazer de maneira livre.
Meu jeito não cria dependência. Não quero alguém que precise de mim, mas alguém que queira estar ao meu lado. Meu jeito tem jeito despretensioso de ser, muito embora às vezes não pareça.
O meu jeito de amar é entregar o amor a quem ele se destina, e assim como com todas as outras coisas que de mim entrego, não espero do outro nada em troca. Mas se de volta eu receber amor, ah! Recebo com grande estima!
Meu jeito de amar sempre foi assim, apesar de antes eu não saber como conduzi-lo. Nunca precisei de contrato, de promessa, de reciprocidade... Mesmo que muitas vezes, a reciprocidade seja o alimento que mantém o amor vivo. Meu jeito não exclui o jeito do outro. Meu jeito quer somar, multiplicar... Jamais subtrair, jamais sugar, jamais possuir.
Desejo que você ame. Que ame do seu jeito. Que ame de verdade. Que ame livremente. E que livre a mente para amar, pois de tanta informação, de tanta descoberta, a mente tende a mentir pra gente. Ela tende a dizer que o amor não existe, que quem ama é triste, chora e não vence. Mas eu digo que, sem amor, não há verdadeiro sorriso, não há na vida brilho, felicidade ao ver o sol se abrir no estio, ou qualquer canção que o coração vá cantarolar. Sem amor, não há alegria vivida, não há prazer ao sentir a brisa, ainda que seja a brisa do mar. Sem amor não há crescimento, pois mesmo no lamento, é o amor que faz a alma cantar.
Não tenho a pretensão de ser admirada por aquilo que penso. Mas se aquilo que compartilho de alguma forma for válido e se para alguém fizer sentido, valeu a pena ter pensado.
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O link abaixo conduz a um vídeo complementar. (osconselheiros.com)
[http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=YzrrExK5yAM#t=0s]
(31/05/2011)