Diario de uma morte
Dia 1: Chorar o dia todo, não comer, não fazer nada.
Dia 2: Chorar muito e procurar qualquer coisa que me distraia, comer pouco. retomar as atividades
Dia 3:Fazer as atividades normalmente, não chorar, mas ainda comer pouco
Dia 4: Já consigo comer denovo, Já consigo sorrir mesmo que timidamente, já consigo viver novamente.
infelizmente no dia 4 já não lembro o q é ter sentimentos...
Como a morte é doce, não?
Dia 5: Não me lembro se ainda sou humana. Mas ainda tento viver.
Dia 6: Não me lembro de quem sou. Só de que ainda tem vida na minha carne.
Mesmo assim no dia 6 sinto que minha vida está se esvaindo.
Dia 7: Já não me lembro o porquê de tudo ter acontecido.
Dia 8: Estou morta.
No dia 8 me vejo na cama deste frio necrotério chamado planeta Terra.
Dia 9: O que me tornei? É tão novo, tão limpo, tão frio. E eu só vejo alguém. E Este não sou eu.
Dia 10: Sinto que me tornei um anjo, e devo protegê-lo
Dia 11: O sigo, mas não consigo sentir nada além de um desejo, e uma vontade de tê-lo só pra mim.
Dia 12: Quero possuir seu coração, sua alma.
Dia 13: Me lembro de tudo o que aconteceu. Tudo para. Então vejo que me tornei um demônio. Que antes te amava, mas esse amor se transformou em ódio. E que este ódio me consumiu até me matar totalmente. Logo quis te possuir e possuir sua alma. Pra tê-lo só pra mim.
...
...
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Me torno humana novamente. E começo a reparar meus erros dali por diante. Sorri, chorei, gozei, vivi, amei... Sofri...
Dia 1...