Mal de amor
Você insistiu em me ferir; eu em te amar. Quando pra mim nada mais importava. Apenas o seu sorriso. Seu bem estar. A sua felicidade. Talvez você pense que venceu essa "guerra não declarada". Sem saber que eu não perdi. Você não venceu! Separar-nos não fez de você alguém melhor, nem a mim pior. Continuamos da mesma maneira de sempre. Eu amando, você ignorando. Mas, depois de ter estado ao seu lado nos melhores – e piores – momentos, posso afirmar que você desperdiçou a chance, não de ser feliz, mas a de ter ao seu lado alguém que te amava acima de qualquer circunstância, mesmo a separação. Agora, quando é o "outro lado" que precisa, a quem ele pode recorrer? Sendo que, quando procurado, foi quem mais te ajudou? Admito que gostaria que você ainda estivesse ao meu lado. Que nossos sonhos, nossos planos, nossos destinos, fossem somente um. Que nossos corações continuassem a ser um só. Mas que ironia! Às vezes precisamos agir com a razão, deixar de lado a voz de um coração tão teimoso. Que por imaginar o que é amar, insiste em se auto-machucar. Sabendo que não chegará a lugar algum. Ainda assim, pergunto: quem é você? E quem sou eu depois de tudo o que você significou e, ainda hoje, significa pra mim?