CARTA AO RECANTISTA LORDE

CARTA AO RECANTISTA LORDE

Março de 2013

Prezado Lorde

Com muita satisfação vim conhecê-lo, devendo agradecer ao Recanto das Letras, essa oportunidade.

Não é sempre que temos esse prazer! Devo-lhe confessar que seus textos têm me agradado sobremaneira, não só pela escorreita linguagem adotada, como também, pelo teor da maioria dos mesmos, abordando fatos do passado.

Têm me agradado, também, as palavras e expressões que você (permita-me assim tratá-lo), usa, típicas de Portugal, muitas das quais chego a não entender. Aí me recorro ao ilustre confrade, para as necessárias explicações. Espero que isso não lhe desagrade.

Sem a intenção de me intrometer em sua vida particular, pelo que tenho depreendido de seu trabalho literário, você deve ser um homem muito ligado à família, pois, sempre tem se referido com carinho, aos diversos membros da mesma. Tenho a nítida impressão de que temos muitos aspectos em comum, a esse respeito.

Um ponto a que desejo me referir, e solicito, então, seu precioso comentário, se trata de minha produção literária. Minha dúvida está no fato de que, toda ela, ou quase toda, é baseada em fatos, acontecimentos registrados em minha cidade, ou de meu passado. Tenho três livros publicados, nessa base. Sendo assim restrita, ela consegue atrair o gosto de leitores que estão fora desse meu ambiente?

Nem preciso dizer-lhe o quanto me é necessária a sinceridade, sempre demonstrada em seus comentários. Esqueça, por favor, o constrangimento que isso possa lhe causar!

Devo-lhe confessar, também, que a mim, como leitor, esse tipo de literatura é muito de meu agrado. Sou um eterno saudosista!

Espero que continuemos nesse clima de boa vizinhança literária, que serve, e muito, para estreitar o bom relacionamento que tem havido entre nós, no Recanto.

Cordiais Saudações

Aristeu Fatal

Aristeu Fatal
Enviado por Aristeu Fatal em 09/03/2013
Reeditado em 14/03/2013
Código do texto: T4179888
Classificação de conteúdo: seguro