Carta ao Mestre
São Paulo, 15 de dezembro de 2006.
Olá mestre,
Venho por meio desta comunicar-me contigo, pois há tempos não nos falamos direito.
Na verdade, eu não tenho muito te procurado, e como faz parte do extremo egoísmo humano, agora que me sinto perdida vim até a Ti pedir que me oriente mais uma vez.
Lembro-me mestre de teus ensinamentos, disse-me para amar, mas como poderei amar se não me retribuem o amor? Perdão mestre, esqueci que também me ensinaste que o amor é incondicional, não espera retribuições.
Mestre, esses dias tem sido de intensa dor e agoinia, então vim até ti porque sei que de longe me entendes, e me aceitas como estou.
Sinto- me completamente sem chão bom mestre. Faz-me repousar em verdes campos,faz-me feliz outra vez.
Olha mestre o que o mundo me fez, só dor e ilusão longe de ti. Só incertezas e atitudes insanas. Perdão SENHOR.
Mestre ainda aguardo aflita tua resposta, pis, o teu silêncio me cala a alma. Te amo bom mestre.
Atenciosamente
mais uma
filha pródiga.