Salvador, 21 de fevereiro de 2013
Boa tarde, amado amigo e irmão em Cristo, que o Espírito Santo esteja aí contigo, bem pertinho, te tocando, te afagando e te consolando; aproveito esse momento pra te ofertar uma rosa de todo o meu afeto.
Quero te escrever tanta coisas, me derramar em palavras; quero que essa carta seja a mais pessoal que te escrevi...pois nela quero compartilhar as minhas fragilidades, as minhas indagações e também a imensa saudade que sinto de você.
As minhas noites não têm sido as mesmas, desde que comecei a escrever cartas pra você; não me sinto mais sozinha; fico ouvindo músicas, lendo a Palavra e sinto a nítida impressão que você está ao meu lado, sorrindo, conversando sobre os nossos versículos tão amados.
E não existe mais distância, nem silêncio entre nós...
Hoje, bem cedo, quando fui trabalhar estava chovendo muito, e como sempre, a chuva também me lembra de você...me relembrou um momento angustiante que vivi, e te liguei quando estava no meio de um imenso engarrafamento, a maior chuva, e estava tudo alagado a minha volta; e eu estava tão nervosa, sem saber o que fazer?
Se ficava dentro do ônibus ou se descia dele, e enfrentava aquela chuva, a água, misturada com lama, que já cobria as minhas pernas... Só a sua voz me acalmou naquele momento, e seguir as suas orientações e nada de ruim aconteceu comigo...eu nunca consegui esquecer esse momento.
Hoje também fiquei presa a um enorme engarrafamento, e ainda tive que escutar uma conversa inusitada, ao mesmo tempo triste, e com uma certa dose de comicidade...um homem conversava com sua mãe, falando sobre a sua companheira, que estava em casa triste e muito chorosa por causa da morte do seu ex-marido, o pai de sua filha que ela já tinha se separado, a mais de sete anos...
O homem falava, falava e dava pra perceber a sua revolta e o seu ciúme latente; porque ele não admitia o comportamento de sua companheira, que ficou chorosa e prostrada, desde que soube da notícia fatídica; o homem argumentava que ela era muito ciumenta com ele, inclusive quando ele ligava pra sua ex-mulher, ela brigava e ficava reclamando.
O homem buscava o tempo todo obter a anuência da sua mãe as suas queixas, mas ela se mantinha calma e sábia, dizendo que ele não brigasse com sua companheira, que tivesse paciência; mas quanto mais sua mãe o exortava, mas ele ficava nervoso, cego de ciúmes; e teve dois agravantes para piorar essa situação; a sua companheira não tinha lhe falado da morte do seu ex, ele soube por terceiros; e quando chegou em casa a encontrou daquele jeito chorosa; e o homem dizia com uma voz tocante...que admitia que a sua enteada chorasse pela perda do pai, mas ela não...se sua ex morresse ele não chorava, nem ficaria assim prostrado.
E não demorou muito o seu celular tocou e era a sua sogra, e esse homem começou a falar mais alto, a contar todo ocorrido a sua sogra, e parece que ela do outro lado tentava justificar os atos e os comportamentos de sua filha, que o deixava mais agitado e nervoso, ao ponto de contar a sua sogra que sua filha ficava trocando mensagens com um ex-namorado no Facebook, e ele disse que nem se importava, será que isso era verdade???
Pelo tom de sua voz...???
Ele não se importava que todas as pessoas do ônibus ouvissem as suas lamentações, a sua ira, e pior o seu ciúme, que estava patente e transparente, ao ponto de até dizer a sua sogra que não voltaria para sua casa, que não queria vê-la chorosa e prostada pelo seu ex, o falecido!!
Sei que o Espírito Santo me tocou nesse momento para eu perceber como ficamos cegos pelo ciúme, pelas desconfianças, quando somos preteridos pelo ser amado, ou já vivemos momentos, nos quais comprovamos traições; ou até suspeita de uma traição, como olhar de Capitu, olhos de ressaca, que bastou para que Bentinho sofresse tanto e gemesse de ciúmes...pensando na traição entre ela e o defunto Escobar, o melhor amigo de Bentinho, no livro 'Dom Casmurro'.
Também me lembrei dos momentos que fui tão insana, e sentia muitos ciúmes quando estava ao seu lado; e não tinha a sabedoria pra ficar calada, deixando que o seu olhar se detivesse onde fosse de sua vontade pairar, descansar...
Me recordo que com muito ciúmes, imaginei várias situações, que você sempre era o protagonista delas, e que sempre você estava ao lado de alguém...longe de mim!
Ouvindo aquele homem tão alterado, cheio de ciúmes, me enxerguei nele, nos momentos que eu fui tão ciumenta, e vivi momentos de dores cruciantes; tanto que hoje evitei olhar o rosto desse homem, impregnado de ira; e comecei a escrever algo ali mesmo; que quero compartilhar com você.
Ciúme é um cancro pernicioso que corrói dentro nós, ocasionando dores cruciantes; em consequência desses espasmos constantes, golfamos o fel de nossa ira no rosto do ser amado!
Não importa se o ser amado dar ou não motivos para o nosso ciúme; e sim, que devemos ter domínio próprio, fruto do Espírito Santo; e não ser igual a um fantoche nas mãos do maligno; acabando dizendo coisas impensadas, que vão magoar ao nosso ente amado, e nos magoar muito mais, inclusive cometendo atos, que depois nos arrependamos amargamente.
Meu amado amigo e irmão em Cristo, me perdoe, se no passado tão recente, demonstrei sinais de fragilidades, e de ciúmes e de ira, no nosso relacionamento; as duras penas, aprendi essa preciosa lição; a não me deixar enlançar mais pelos ardis malignos.
Creio que o versículo que o Espírito Santo quer que meditemos hoje é Cânticos 8:6:
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. Cânticos 8:6
Te deixo uma música muito especial que você colocou para eu ouvir depois de um desentendimento nosso....
Só mais uma coisa, quero saiba que, em nenhum momento, eu te esqueci; você é e sempre será, o morador cativo, dentro do meu coração...
Fique em paz. Graça e paz multiplicados.
http://www.youtube.com/watch?v=eqR6apoVkGw
Quero te escrever tanta coisas, me derramar em palavras; quero que essa carta seja a mais pessoal que te escrevi...pois nela quero compartilhar as minhas fragilidades, as minhas indagações e também a imensa saudade que sinto de você.
As minhas noites não têm sido as mesmas, desde que comecei a escrever cartas pra você; não me sinto mais sozinha; fico ouvindo músicas, lendo a Palavra e sinto a nítida impressão que você está ao meu lado, sorrindo, conversando sobre os nossos versículos tão amados.
E não existe mais distância, nem silêncio entre nós...
Hoje, bem cedo, quando fui trabalhar estava chovendo muito, e como sempre, a chuva também me lembra de você...me relembrou um momento angustiante que vivi, e te liguei quando estava no meio de um imenso engarrafamento, a maior chuva, e estava tudo alagado a minha volta; e eu estava tão nervosa, sem saber o que fazer?
Se ficava dentro do ônibus ou se descia dele, e enfrentava aquela chuva, a água, misturada com lama, que já cobria as minhas pernas... Só a sua voz me acalmou naquele momento, e seguir as suas orientações e nada de ruim aconteceu comigo...eu nunca consegui esquecer esse momento.
Hoje também fiquei presa a um enorme engarrafamento, e ainda tive que escutar uma conversa inusitada, ao mesmo tempo triste, e com uma certa dose de comicidade...um homem conversava com sua mãe, falando sobre a sua companheira, que estava em casa triste e muito chorosa por causa da morte do seu ex-marido, o pai de sua filha que ela já tinha se separado, a mais de sete anos...
O homem falava, falava e dava pra perceber a sua revolta e o seu ciúme latente; porque ele não admitia o comportamento de sua companheira, que ficou chorosa e prostrada, desde que soube da notícia fatídica; o homem argumentava que ela era muito ciumenta com ele, inclusive quando ele ligava pra sua ex-mulher, ela brigava e ficava reclamando.
O homem buscava o tempo todo obter a anuência da sua mãe as suas queixas, mas ela se mantinha calma e sábia, dizendo que ele não brigasse com sua companheira, que tivesse paciência; mas quanto mais sua mãe o exortava, mas ele ficava nervoso, cego de ciúmes; e teve dois agravantes para piorar essa situação; a sua companheira não tinha lhe falado da morte do seu ex, ele soube por terceiros; e quando chegou em casa a encontrou daquele jeito chorosa; e o homem dizia com uma voz tocante...que admitia que a sua enteada chorasse pela perda do pai, mas ela não...se sua ex morresse ele não chorava, nem ficaria assim prostrado.
E não demorou muito o seu celular tocou e era a sua sogra, e esse homem começou a falar mais alto, a contar todo ocorrido a sua sogra, e parece que ela do outro lado tentava justificar os atos e os comportamentos de sua filha, que o deixava mais agitado e nervoso, ao ponto de contar a sua sogra que sua filha ficava trocando mensagens com um ex-namorado no Facebook, e ele disse que nem se importava, será que isso era verdade???
Pelo tom de sua voz...???
Ele não se importava que todas as pessoas do ônibus ouvissem as suas lamentações, a sua ira, e pior o seu ciúme, que estava patente e transparente, ao ponto de até dizer a sua sogra que não voltaria para sua casa, que não queria vê-la chorosa e prostada pelo seu ex, o falecido!!
Sei que o Espírito Santo me tocou nesse momento para eu perceber como ficamos cegos pelo ciúme, pelas desconfianças, quando somos preteridos pelo ser amado, ou já vivemos momentos, nos quais comprovamos traições; ou até suspeita de uma traição, como olhar de Capitu, olhos de ressaca, que bastou para que Bentinho sofresse tanto e gemesse de ciúmes...pensando na traição entre ela e o defunto Escobar, o melhor amigo de Bentinho, no livro 'Dom Casmurro'.
Também me lembrei dos momentos que fui tão insana, e sentia muitos ciúmes quando estava ao seu lado; e não tinha a sabedoria pra ficar calada, deixando que o seu olhar se detivesse onde fosse de sua vontade pairar, descansar...
Me recordo que com muito ciúmes, imaginei várias situações, que você sempre era o protagonista delas, e que sempre você estava ao lado de alguém...longe de mim!
Ouvindo aquele homem tão alterado, cheio de ciúmes, me enxerguei nele, nos momentos que eu fui tão ciumenta, e vivi momentos de dores cruciantes; tanto que hoje evitei olhar o rosto desse homem, impregnado de ira; e comecei a escrever algo ali mesmo; que quero compartilhar com você.
Ciúme é um cancro pernicioso que corrói dentro nós, ocasionando dores cruciantes; em consequência desses espasmos constantes, golfamos o fel de nossa ira no rosto do ser amado!
Não importa se o ser amado dar ou não motivos para o nosso ciúme; e sim, que devemos ter domínio próprio, fruto do Espírito Santo; e não ser igual a um fantoche nas mãos do maligno; acabando dizendo coisas impensadas, que vão magoar ao nosso ente amado, e nos magoar muito mais, inclusive cometendo atos, que depois nos arrependamos amargamente.
Meu amado amigo e irmão em Cristo, me perdoe, se no passado tão recente, demonstrei sinais de fragilidades, e de ciúmes e de ira, no nosso relacionamento; as duras penas, aprendi essa preciosa lição; a não me deixar enlançar mais pelos ardis malignos.
Creio que o versículo que o Espírito Santo quer que meditemos hoje é Cânticos 8:6:
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas. Cânticos 8:6
Te deixo uma música muito especial que você colocou para eu ouvir depois de um desentendimento nosso....
Só mais uma coisa, quero saiba que, em nenhum momento, eu te esqueci; você é e sempre será, o morador cativo, dentro do meu coração...
Fique em paz. Graça e paz multiplicados.
http://www.youtube.com/watch?v=eqR6apoVkGw