No mundo do "faz de conta"
Uma mentira dita cem vezes, torna-se verdade!" Pois bem, quantas vezes, para (tentar) nos sentir melhor frente aos demais, não inventamos, recriamos e alimentamos uma mentira que contamos ao mundo ou, simplesmente, para nós mesmos? Várias, não é? O que acontece é que, às vezes, falhamos. Por que será? Será porque não conseguimos acreditar ou, quem sabe, fazer as pessoas acreditarem com convicção no que tentamos dizer? Omitindo o que seria a realidade? Ou será que não falamos o suficiente? Na verdade, será que tentar enganar a si mesmo não seria uma forma de tentar viver num "mundinho do faz-de-conta"? Onde existam abóboras, sapatilhas, príncipes encantados, torres e fadas-madrinha? Pois é, esse mundo não existe. A não ser em nossa imaginação. Mas essa mesma imaginação não deveria fazer parte da realidade das crianças? Que de tão ingênuas (ainda), acreditam em tudo o que as dizem? Em contrapartida, talvez, seja bom possuir um olhar infantil do mundo. Especialmente quando já somos maduros o suficiente para encarar a ele e, principalmente, às pessoas. Mas essa é uma outra questão. Encarar a verdade, as pessoas, ainda pode ser muito complicado. Ainda mais quando ainda não "crescemos".