Staplers
Meu inesquecível amor,
Mais uma vez estou distante de você... Aqui neste quarto vazio não existe nada que possa prender minha atenção. Somente o silêncio me faz companhia.
Ainda lembro, de ontem, quando estive em suas singelas mãos. São lampejos de memória, que refrescam a mente, remetendo a lembrança do seu toque, da suavidade de suas mãos. Por um momento, percebo e sinto a leveza dos céus, como se pudesse tocar as estrelas com seus gracejos, suaves carícias de brisa ao encantar o mar.
E agora, preso, nesta gaveta escura... Sem janelas, falta-me o ar, falta-me o alimento, falta-me você! Os objetos inanimados me circundam, e, fazem recordar o tempo que passamos juntos: uma foto amarelada pelo tempo, um óculos, e um bloco de rabiscos. Todos inócuos ao tempo, espirantes de sua versatilidade na maciez de seu contato.
Cresci com seu amor e com as migalhas de seu carinho, mais uma vez, não os tenho. Quantas foram às vezes que estive no aperto de suas mãos. Dizer que tenho saudades é pouco, pois, nem a palavra saudade resume o vazio que ronda minha porta. É neste momento que a solidão se aplaca sobre o meu eu, descubro o quanto sua presença me fascina. Por favor, venha abrir as portas que me prendem, venha me dar o seu afeto.
Para você não custa nada, mas seu toque para o meu ser é tudo.
Assinado: Seu grampeador
Meu inesquecível amor,
Mais uma vez estou distante de você... Aqui neste quarto vazio não existe nada que possa prender minha atenção. Somente o silêncio me faz companhia.
Ainda lembro, de ontem, quando estive em suas singelas mãos. São lampejos de memória, que refrescam a mente, remetendo a lembrança do seu toque, da suavidade de suas mãos. Por um momento, percebo e sinto a leveza dos céus, como se pudesse tocar as estrelas com seus gracejos, suaves carícias de brisa ao encantar o mar.
E agora, preso, nesta gaveta escura... Sem janelas, falta-me o ar, falta-me o alimento, falta-me você! Os objetos inanimados me circundam, e, fazem recordar o tempo que passamos juntos: uma foto amarelada pelo tempo, um óculos, e um bloco de rabiscos. Todos inócuos ao tempo, espirantes de sua versatilidade na maciez de seu contato.
Cresci com seu amor e com as migalhas de seu carinho, mais uma vez, não os tenho. Quantas foram às vezes que estive no aperto de suas mãos. Dizer que tenho saudades é pouco, pois, nem a palavra saudade resume o vazio que ronda minha porta. É neste momento que a solidão se aplaca sobre o meu eu, descubro o quanto sua presença me fascina. Por favor, venha abrir as portas que me prendem, venha me dar o seu afeto.
Para você não custa nada, mas seu toque para o meu ser é tudo.
Assinado: Seu grampeador